quinta-feira, 27 de maio de 2010
Fino Coletivo - Copacabana (2010)
01 Batida de trovão
02 A coisa mais linda do mundo
03 Ai de mim
04 Doce em Madrid
05 Fidelidade
06 Bravo mar
07 Minha menina bonita
08 Beijou você
09 Abalando geral
10 Swing de Campo Grande
11 Nhem nhem nhem
12 Se vacilar o jacaré abraça
13 Velho dia
14 Amor meu
Em abril o selo Oi Música não para. Além do trio The Beautiful Girls, a banda Fino Coletivo lança seu segundo álbum inédito, Copacabana, pelo Oi Música. O Fino Coletivo é hoje formado por Adriano Siri (voz), Alvinho Cabral (violão, guitarra, percussão e voz), Alvinho Lancellotti (voz), Daniel Medeiros (baixo e voz), Donatinho (teclados) e Marcus Cesar (bateria). Do primeiro álbum, homônimo à banda, os grandes sucessos são Na maior alegria, Medo de briga e Tempestade. Este trabalho rendeu ao Fino Coletivo o prêmio de “Melhor Grupo” de 2007, pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA). Do novo trabalho, prometem as faixas Fidelidade (um samba-canção onde a banda promete “fazer revolução no amor (...) levantar bandeira da fidelidade/pois é coisa da antiga/ ser malandro traidor/ hoje eu visto a camisa/ pelo bem do nosso amor” e uma regravação de Swing de Campo Grande. Esta última foi a grande responsável pela parceria entre o Fino Coletivo e o selo Oi Música. A versão foi uma das vencedoras de um concurso realizado pela Oi FM, em que o grupo Novos Baianos foi homenageado. As faixas Ai de Mim e Se Vacilar o Jacaré Abraça já estão sendo executadas na Oi FM.
História
A banda Fino Coletivo começou em meados de 2005, após encontro entre os alagoanos Wado e Alvinho Cabral e o compositor carioca Marcelo Frota, o Momo. Passada uma fase de troca de experiências entre a dupla nordestina e o músico carioca, surgiu a ideia de o trio juntar suas turmas. Wado e Cabral apresentaram ao grupo Adriano Siri, da banda Santo Samba. Marcelo levou o também carioca Alvinho Lancellotti, compositor e parceiro de longa data. Estava pronta a primeira formação do Fino, num caso de afinidade à primeira vista. Com a saída de Wado e Momo, juntaram-se à banda Daniel Medeiros, Donatinho e Marcus Cesar, e foi com esta formação que Copacabana foi gravado.
Antonio Negreiros - Body and Soul (2003)
01 - Fly Me To The Moon
02 - Love Letters
03 - I've Got You Under my Skin
04 - Body and soul
05 - Secret Love
06 - You've Changed
07 - As Time Goes By
08 - The Shadow of Your Smile
09 - Embraceable You
10 - Smile
11 - Unforgetable
12 - The More I See You
Cantor. Bailarino.Filho do médico Brum Negreiros. Estudou no Colégio Santo Inácio, tendo sido colega de turma do cantor e compositor Cazuza e do jornalista Pedro Bial. Cursou alguns períodos da Faculdade de Arquitetura da Universidade Santa Úrsula. Estudou dança com Lennie Dale e balé clássico com Eugenia Feodorova. Em 1977 e 1978, excursionou pelo Brasil como integrante da Fundação Brasileira de Ballet, dirigida por Eugenia Feodorova. Fez parte do corpo de baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, sob direção de Tatiana Leskova e Dalal Achcar, e do corpo de baile do Ballet de Stuttgart, sob direção de Márcia Haydée. A partir da 1982, começou a atuar como coreógrafo de espetáculos teatrais e professor de expressão corporal e alongamento, tendo tido entre seus alunos vários artistas como Lulu Santos e Zizi Possi.
Em 2002, lançou o CD “Body and Soul”, contendo standards norte-americanos, como “Fly me to the moon” (Bart Howard), “Love Letters” (Edward Heyman e Victor Young), “I’ve got you under my skin” (Cole Porter) e “As time goes by” (Herman Hupfeld), entre outros. O disco foi gravado no Estúdio Barquinho e contou com a participação de Raymundo Bittencourt (produção musical, arranjos, bateria e percussão), Roberto Menescal (arranjos, violão, guitarra e contrabaixo), Adriano Souza e Flávio Mendes (piano e teclados) e Sérgio Galvão (saxofones e flautas). Também nesse ano, realizou shows no Mistura Fina e no Bar do Country Club do Rio de Janeiro. Em 2003, apresentou-se no Esch Café (RJ).
Paulinho Moska - Zoombido 2 (2009)
01 Relicario - Nando Reis
02 O Segundo Sol - Nando Reis e Moska
03 Todo Amor Que Houver Nesse Mundo - Frejat
04 O Poeta Está Vivo - Frejat e Moska
05 Não Vá Ainda - Zélia Duncan
06 Carne e Osso - Zélia Duncan e Moska
07 Os Outros - Leoni
08 50 Receitas - Leoni e Moska
09 Humana - Toni Garrido
10 A Sombra da Maldade - Toni Garrido e Moska
11 Grand Hotel - George Israel
12 Boca - George Israel e Moska
13 Elevador - André Abujamra
14 O Mundo - André Abujamra e Moska
Já chegou às lojas, nos formatos de CD e DVD, o segundo bom volume de Zoombido, a coleção da gravadora Biscoito Fino que edita registros do programa criado e apresentado por Moska no Canal Brasil. O volume II reúne os programas que juntaram Moska a Nando Reis, Frejat, Leoni, Zélia Duncan, Toni Garrido, George Israel e André Abujamra. São sete colegas do universo pop que trocam ideias e fazem duetos com o anfitrião. Em clima despojado, com arranjos acústicos calcados nos violões, Moska canta O Segundo Sol (com Nando), O Poeta Está Vivo (com Frejat), Carne e Osso (com Zélia, parceira de Moska na música de 2005 propagada dois anos mais tarde na abertura da novela Sete Pecados), 50 Receitas (com Leoni), A Sombra da Maldade (hit do grupo Cidade Negra revivido com Toni Garrido com direito a saudações mútuas no fim), Boca (com Israel) e O Mundo (com Abujamra). São duetos íntimos e pessoais. O charme das gravações reside mais na arte do encontro. Nenhum convidado dá a impressão de estar batendo ponto no programa. Ao contrário, todos parecem à vontade ao compartilhar pequenos segredos da criação. Enfim, Zoombido 2 tem os seus méritos. E, para quem não quiser saber de papo, o CD pode ser mais indicado por reunir dois dos três números musicais de cada convidado, incluindo todos os sete duetos. São 21 registros simples e bonitos.
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Trio Esperança - De Bach a Jobim (2010)
01.Caminho da Razao
02.Upa Neguinho
03.Desafinado
04.A Rosa (Rancho Das Flores)
05.Penny Lane
06.Blackbird
07.Samba Do Aviao
08.Cantiga (Caico)
09.Odeon
10.Joana Francesa
11.Uma Gota Do Mar
12.Romaria
De volta ao mercado fonográfico após onze anos, o Trio Esperança lança esta semana na França o álbum De Bach a Jobim. Radicadas na França desde os anos 80, as irmãs Eva, Mariza e Regina entoam repertório majoritariamente brasileiro que agrega músicas de Edu Lobo (Upa Neguinho), Tom Jobim (Desafinado - parceria com Newton Mendonça - e Samba do Avião), Renato Teixeira (Romaria) e Chico Buarque (Joana Francesa). Em De Bach a Jobim, o trio aborda também o cancioneiro dos Beatles, regravando Penny Lane e Blackbird. O álbum anterior do Trio Esperança, Nosso Mundo, foi editado em 1999 sem repercussão.
Tavito - Tudo (2009)
01-1969 (O Beijo do Tempo) (Tavito-Gilvandro Filho)
02-O Dia em Nasceu Nosso Amor (Tavito-Luiz Carlos Sá)
03-Embora (Tavito-Alexandre Lemos)
04-Uma Banda em Sampa (Tavito-Rocknaldo)
05-O Primeiro Sinal (Tavito-Ney Azambuja)
06-Gostosa (Tavito)
07-Tudo (Tavito-Alexandre Lemos)
08-Aquele Beijo (Tavito-Ney Azambuja)
09-A Grande Sorte (Tavito-Luiz Carlos Sá)
10-Um Certo Filme (Rock da Mamãe) (Tavito-Rocknaldo)
11-As Meninas (Tavito-Élder Braga)
12-Hoje Ainda é Dia de Rock (Zé Rodrix)
13-Minas de Encanto (Tavito)
14-Rua Ramalhete (Reloaded) (Tavito-Ney Azambuja)
Parceiro de Zé Rodrix em Casa de Campo, a canção de 1971 que expressou na bela letra a ideologia de paz & amor da geração hippie, Luís Otávio de Melo Carvalho - o Tavito, integrante do grupo Som Imaginário - foi um garoto que amou os Beatles nas esquinas mineiras de Belo Horizonte (MG), cidade onde nasceu e morou até migrar para o Rio de Janeiro (RJ) em 1968. Essa descoberta do pop e da juventude marcou para sempre sua obra. Sua obra-prima Rua Ramalhete, lançada em seu primeiro LP (Tavito, 1979), já exalava a nostalgia de sua modernidade. Não por acaso, a música fecha o quinto álbum do artista, Tudo, numa versão reloaded que está em sintonia com o espírito saudosista dos tempos idos. As duas melhores músicas do irregular repertório - 1969 (O Beijo do Tempo) e O Dia em que Nasceu Nosso Amor - abrem o CD nesse tom nostálgico que pontua o trabalho. Entre saudação às Geraes (Minas de Encanto, com intervenção vocal da cantora Clarisse Grova) e regravação de Hoje Ainda É Dia de Rock (tema de Zé Rodrix lançado pelo trio Sá, Rodrix & Guarabyra), Tudo reergue a ponte pop que sempre ligou Liverpool a Belo Horizonte. Contudo, Uma Banda em Sampa celebra São Paulo com sonoridade que remete à pueril Jovem Guarda. Há algum lampejo de inspiração melódica em canções como Aquele Beijo e, embora nem tudo soe à altura da produção áurea do artista, o CD é bem-vindo por quebrar o silêncio de Tavito, que se desviou do trilho principal do mercado fonográfico em 1984, muito desiludido com o descaso da gravadora então intitulada CBS com a promoção do compacto que lançara naquele ano. Dessa fase, Tavito não tem a menor nostalgia.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Marcos Ariel - 4 Friends (2007)
01-Canto Da Paz (Marcos Ariel)
02-Bossa Love (Marcos Ariel)
03-Ipanema Curves (Marcos Ariel)
04-Don Azimuth (Marcos Ariel)
05-Passionate Eyes (Marcos Ariel)
06-Maracajazz (Marcos Ariel)
07-Le Café (Marcos Ariel)
08-Afternoon Breeze
09-Yellow Train (Marcos Ariel)
10-Rhapsody In Rio (Marcos Ariel)
11-Summer Happiness (Marcos Ariel)
Carioca, o pianista, flautista e compositor Marcos Ariel tem vinte e cinco anos de carreira e dezenove trabalhos fonográficos. Suas composições desde cedo atravessaram fronteiras e seu primeiro LP, Bambu, foi lançado na França em 1986 e recebeu, em 1983, o troféu Chiquinha Gonzaga. Em seguida, o disco Terra do Índio, lançado nos Estados Unidos, foi eleito pala revista Jazziz como um dos melhores lançamentos do Jazz. No Brasil recebeu o troféu Brahma Extra de Música com o prêmio revelação instrumental.
• 10 CD's lançados nos Estados Unidos desde 1989
• 12 discos lançados no mercado nacional desde 1981
• Um dos criadores e diretor musical do JAZZMANIA
• Recebeu o troféu Chiquinha Gonzaga em 1983
• Eleito pala revista Jazziz como um dos melhores lançamentos do Jazz no EUA em 1989
• Recebeu o troféu Brahma Extra de Música com o prêmio revelação instrumental
• Apresentou-se por duas vezes no FREEJAZZ Festival, em 1986 em SP e em 1987 no RJ
• Artista exclusivo da gravadora Paras Group - Los Angeles
• 18o. lugar entre os 100 mais tocados da parada instrumental americana em 2001
• 16o. lugar entre os 100 mais tocados da parada instrumental americana em 2002
• Diretor e comunicador do programa "Nota Jazz", "Conexão Rio-Los Angeles" e "Estúdio Aberto"
Rádio Globo FM entre 1996 e 1998
• Diretor do selo musical Humaitá Music
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Grooveria - Avenida Brasil (2009)
01. Av. Brasil
02. Zamba Ben
03. Ponteio
04. O Nego do Cabelo Bom / Onda Diferente
05. When Doves Cry
06. Recado
07. Ela Disse Assim
08. Carolina
09. Samba do Arnesto/Com que Roupa
10. De Frente Pro Crime
11. Nada Mal
12. Deixo Isso pra Lá
13. Lero-Lero
A Grooveria é um coletivo musical brasileiro que desde 2001 se apresenta pelas noites de Sampa, Rio e Espírito Santo, em shows e jam sessions muito especiais. A banda, formada por músicos com uma longa ficha musical e anos de bons serviços prestados à MPB, apresenta composições próprias além de resgatar e atualizar, clássicos de Chico Buarque, Tim Maia, Jorge Ben, Bob Dylan, João Bosco entre outros; misturando os sotaques afro-brasileiro e afro-americano com uma sonoridade própria. A Grooveria é: a bateria e vocais de Tuto Ferraz, com a mistura exata do groove de lá com o suingue de cá , a percussão e o vocal de Jota Erre, trazendo consigo toda a tradição do suingue pernambucano mais precisamente de Recife, a guitarra de Leonardo Mendes, adicionando a pitada de Dendê diretamente do recôncavo baiano e o Dj Rick Dub, que além de soltar efeitos e percussões virtuais, faz vocais e raps e pilota as pickups depois dos shows tocando só “pedras preciosas”. A Grooveria conta também com um time de colaboradores de primeira, revezando-se Danilo Santana, Dado Tristão e Caco Sample nos teclados, Paulinho Viveiros, Rubinho e Cambé no trompete, Paulinho Norberto, Jaziel e Paulinho Malheiros no trombone e os baixos de Edson Menezes e Magno Vito. O repertório do CD Avenida Brasil ao Vivo inclui, além de músicas de autoria da própria banda, obras de Gonzaguinha, Prince, Djavan, Jorge Ben, Noel Rosa, entre outros grandes nomes da música, interpretadas com uma sonoridade única que virou referência dentro do estilo que mistura o Samba com o Soul.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Paulo Moura, Zezé Motta, Jorge Degas e Djalma Correia - Quarteto Negro (1987)
01 Folozinha (Marku Ribas / R. Amaral)
02 Sobre as Ondas (Jorge Degas)
03 Merengue (Adler São Luiz)
04 Festas da Xica (Paulo Moura)
05 Zumbi (Gilberto Gil / Wally Salomão)
06 Axé (Paulo Moura / Djalma Corrêa / Jorge Degas)
07 Brucutú (Jorge Degas / Djalma Corrêa)
08 Geísa (Roberto Guima)
09 A Quelé Menina (Djalma Luz)
10 Corta Jaca (Chiquinha Gonzaga)
11 Semba (Jorge Degas / Zezé Motta)
12 Lavadeira Blues (Paulo Moura)
13 Taisho-Koto (Djalma Corrêa)
Paulo Moura (Sax e clarinete)
Zezé Motta (Vocais)
Djalma Corrêa (percussão)
Jorge Degas (baixo, violão, vocais)
Nesse precioso projeto musical a voz de Zezé Motta, o sax e clarineta de Paulo Moura, as percussões de Djalma Corrêa, e o baixo solista e o violão de Jorge Degas fazem deste o mais interessante álbum embalado dentro dos eventos alusivos ao centenário da abolição, comemorado em 1988. Moderno, original, numa aproximação afro-jazz, o Quarteto Negro é um painel-síntese da música contemporânea do Brasil, reunindo três extraordinários instrumentistas e a excelente Zezé Motta. São nove músicas inéditas e a recriação de "Zumbi, A Felicidade Guerreira" - num registro em que o ritmo do alujá de Xangô foi estilizado pelo quarteto, com Djalma quebrando o elemento religioso e reorganizando o aproveitamento de atabaques e agogô rituais. Um repertório rico, com várias influências - "Folozinha" (Marku Ribas/ Reinaldo Amaral), por exemplo, é uma canção que mescla as formas das congadas de Minas, enquanto "Meregue" (Adler São Luiz) tem o ritmo caribenho e "Festas da Xica" (Paulo Moura) é um painel de ritmos nordestinos e "Semba" (Degas/Zezé) é uma recriação quase pós-pop do semba (e não samba) angolano, que na Bahia virou o samba de recôncavo. Duas homenagens: "Geisa", um blues do falecido Roberto Guima e "Quelé Menina" (Djalma Luz) homenagem a Clementina de Jesus misturando o candomblé angola da Bahia com o primitivo samba-carioca e o jongo. Finalmente o sempre erudito e Internacional Djalma Corrêa em "Taisho-Koto" faz um paralelo entre a escala nordestina e as sonoridades orientais (o taisho-koto é um instrumento japonês harmônico percussivo), na faixa mais livre e criativa de todas.
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Vanessa Barum - Vanessa Barum (1996)
01 Lição de Astronomia - Herbert Vianna
02 Lady Jane (Mick Jagger/Keith Richards)
03 Belíssima (Felisatti/Daiano - versão: Tavinho Paes)
04 Resquícios (Christiaan Oyens)
05 Desculpe, babe (Arnaldo Batista/Rita Lee)
06 Ciúme (Guilherme Arantes)
07 I never dreamed you’d leave in summer (Stevie Wonder)
08 Bicho do lar (Carlinhos Brown)
09 I pray (Chucho Mercham)
10 Mil perdões (Chico Buarque)
Nascida em Brasília, foi criada na cidade de Porto Alegre, onde, em 1982, inicia sua carreira, como modelo, participando de comerciais e campanhas publicitárias, entre elas, o das lentes de contato Bausch&Lomb. Em 1985, ainda na capital gaúcha, apresenta, ao vivo, o programa diário, de vídeo-clipes “Clap-Clap”, na TV Guaíba, emissora local. Muda-se, no ano seguinte, para o Rio de Janeiro, e ao lado de Milton Guedes, Débora Blando, Tereza Seiblitz, Adriana Maciel, Lui Coimbra, Mongol e Zé Alexandre, por 5 anos participa dos musicais de Oswaldo Montenegro: “Os Menestréis”, “Aldeia dos Ventos”, “Mayã”, “Dança dos Signos” e “Noturno”. Entre os anos de 1989 e 1993 atua, também, em cinema e televisão, participando do curta-metragem “Mazel Tov”, das novelas “Barriga de Aluguel”, na TV Globo e “74.5 – Uma onda no ar” e da mini-série “O Farol”, estas, na extinta TV Manchete. Em 1993, estréia seu show solo, no Rio de Janeiro, quando conhece Guto Graça Mello, seu primeiro produtor. Ainda antes de tomar a decisão de se dedicar exclusivamente à música, em 1994, Vanessa protagoniza a peça “A Noiva do Condutor”, de Noel Rosa, dirigida por Karin Acyolli. Dois anos mais tarde grava seu primeiro CD, que leva seu nome, lançado pela Virgin Records. O potencial de sua voz, aliado a seu carisma, chamou atenção do público e da crítica, lotando a temporada de seu show de lançamento. A música “Belíssima” foi tema da personagem de Bruna Lombardi, na novela “O Fim do Mundo” e, no ano seguinte, a música “Resquícios” foi incluída na trilha sonora de “Malhação”, ambas da Rede Globo. Em 2001, lança seu segundo CD, “Água em Vinho”, produzido por Herbert Azul, no qual destaca sua fase autoral e conta com a participação de Geraldo Azevedo, na música “Bicho de 7 Cabeças”. Em 2002 e 2003, participa da peça “Raul fora da Lei”, ao lado de Roberto Bomtempo e da Banda M-743, sob a direção de José Joffily, viajando por todo o país. No ano de 2003, fixa residência em São Paulo, onde além de lecionar e coordenar o curso de canto da Learn Music Escola de Música e de dar início ao projeto de seu terceiro CD, também apresenta seu trabalho em shows, cantando suas composições, releituras de clássicos da MPB, como “Eu sei que vou te amar” e de músicas de Bruce Dickinson, Deep Purple e Jimi Hendrix, entre outras. Em 2004, seu novo site entra no ar e a preparação de seu mais novo clipe em animação, da música inédita "Não Vou Te Levar".
Zezé Motta - Chave dos Segredos (1995)
01 Paixão (Luiz Melodia)
02 Doce esperança (Roberto Mendes)
03 Direiro a vida (Ana Terra - Élton Medeiros)
04 Ter você comigo (Suely Corrêa - Jane Duboc)
05 Coisa feita (Paulo Emílio - Aldir Blanc - João Bosco)
06 Como la cigarra (Maria Helena Walsh)
07 Escrava Anastácia (Tony Bahia - Jota Maranhão)
08 Tema de amor de Gabriela (Tom Jobim)
09 Pepe (Daniel Lemaitre)
10 Chorinho (Irinea Maria - Suely Corrêa)
11 Quero porque quero (Marina Lima - Zezé Motta)
12 Sins (Adriana Calcanhoto)
13 Meu par (Suely Corrêa - Irinéa Maria)
14 Chave dos segredos (Timbauba)
Zezé Motta estudou no Tablado, curso de teatro de Maria Clara Machado. Começou sua carreira como atriz em 1967, estrelando a peça "Roda-viva", de Chico Buarque, sob a direção de José Celso Martinez Corrêa. Atuou, a seguir, em "Fígaro, Fígaro", "Arena conta Zumbi", "A vida escrachada de Joana Martine e Baby Stompanato", em 1969, "Orfeu negro", em 1972, e "Godspell", em 1974, entre outras. Iniciou sua carreira de cantora em 1971, apresentando-se como crooner das casas noturnas Balacobaco e Telecoteco (SP). Produzida por Guilherme Araújo, apresentou-se em show realizado no Museu de Arte Moderna (RJ). Em 1975, gravou, com Gerson Conrad, o LP "Gerson Conrad e Zezé Motta". Ainda na década de 1970, lançou os LPs "Zezé Motta" (1978) e "Negritude" (1979). Na década de 1980, lançou os LPs "Dengo" (1980), "Frágil força" (1985), e, com Paulo Moura, Djalma Correia e Jorge Degas, "Quarteto negro" (1987). Em 1995, gravou o CD "Chave dos segredos". Apresentou-se, representando o Brasil, a convite do Itamaraty, em Hannover (Alemanha), Carnegie Hall de Nova York (EUA), França, Venezuela, México, Chile, Argentina, Angola e Portugal. Em 2000, lançou o CD "Divina saudade", interpretando o repertório de Elizeth Cardoso, com arranjos e produção musical de Roberto Menescal e Flávio Mendes. Realizou show homônimo pelo Brasil, entre 2000 e 2002. Em julho de 2002, apresentou o espetáculo no Canecão, no Rio de Janeiro. Destacam-se, entre seus maiores sucessos como cantora, suas gravações de "Dores de amores" e "Magrelinha", canções de Luiz Melodia, "Trocando em miúdos" (Chico Buarque e Francis Hime), "Prazer Zezé" (Rita Lee e Roberto de Carvalho), "Crioula" (Moraes Moreira) e "Senhora Liberdade" (Wilson Moreira e Nei Lopes).
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Dora Vergueiro - Samba Valente (2010)
01-Fui (Carlinhos Vergueiro/Afonso Machado/Dora Vergueiro)
02-Túnel (Carlinhos Vergueiro/Afonso Machado/Dora Vergueiro)
03-Samba valente (Carlinhos Vergueiro/Afonso Machado/Dora Vergueiro)
04-João mandou (Carlinhos Vergueiro/Afonso Machado/Dora Vergueiro)
05-Daquele jeito (Carlinhos Vergueiro/Afonso Machado/Dora Vergueiro)
06-Noites frias (Carlinhos Vergueiro/Afonso Machado/Dora Vergueiro)
07-Sem refrão (Carlinhos Vergueiro/Dora Vergueiro)
08-Pra que se despedir (Carlinhos Vergueiro/Afonso Machado/Dora Vergueiro)
10-Porto seguro (Carlinhos Vergueiro/Afonso Machado/Dora Vergueiro)
11-Tô de saída (Carlinhos Vergueiro/Afonso Machado/Dora Vergueiro)
Dora Vergueiro se lançou no mercado fonográfico em 1997 com CD calcado no marketing de contar com a participação de Chico Buarque na faixa Leve, uma parceria (então inédita) do compositor com Carlinhos Vergueiro, pai de Dora e amigo de Chico. Nada aconteceu, apesar do marketing. Em 2001, Dora lançou seu segundo CD, Pé na Estrada, no embalo do programa de aventuras que apresentava no canal SporTV. Nada aconteceu de novo. Nove anos depois, a artista volta ao disco com Samba Valente, correto trabalho em que se apresenta como competente letrista de onze sambas compostos com seu pai e com Afonso Machado. O disco está sendo lançado neste início de 2010 pela gravadora Biscoito Fino. Sem nunca ter brilhado efetivamente como cantora, Dora se escora na cadência do samba, cantado e arranjado com leveza no CD. Embora soe repetitivo ao longo de suas onze faixas, Samba Valente tem bons momentos como a faixa-título (adensada por coro), Fui (pontuada pelos sopros certeiros de Dirceu Leite), Túnel e Noites Frias (de tom meio seresteiro). Diretor musical do álbum, Afonso Machado assina arranjos que se ajustam ao sambas e até os valorizam. Mas é inevitável a sensação de que o material renderia mais na voz de cantora mais expressiva. Com voz tão afinada quanto apática, Dora Vergueiro não parece cantora talhada para cair nos sambas.
Danilo Caymmi e Manu Lafer - O Patriota (2004)
01.O Patriota (Manu Lafer,Danilo Caymmi)
02.Ou Mal Me Quer (Manu Lafer,Danilo Caymmi)
03.Cândido (Manu Lafer,Danilo Caymmi)
04.Pedir Pra Voltar (Manu Lafer,Danilo Caymmi,Dori Caymmi), com Nana & Dori Caymmi
05.Zepelim (Manu Lafer,Danilo Caymmi)
06.É Melhor (Manu Lafer,Danilo Caymmi)
07.Moira ou Lorena? (Manu Lafer,Danilo Caymmi)
08.Você e Meu Violão (Manu Lafer,Danilo Caymmi)
09.Aparências (Manu Lafer,Danilo Caymmi), com Ná Ozzetti
10.Isto (Manu Lafer,Danilo Caymmi)
11.Insônia (Manu Lafer,Danilo Caymmi)
12.Mangarataia (Manu Lafer,Danilo Caymmi)
13.Tangorel (Manu Lafer,Danilo Caymmi,Henrique Ephim Mindlin)
O Patriota é um cd de canções brasileiras. "Brasileiras por amor à música brasileira e sem nacionalismo", pela definição de Manu Lafer. Todas as canções são assinadas por Danilo Caymmi, em parceria com Manu. Neste trabalho, Danilo Caymmi resgata a leveza da composição, estimulado pela cadência poética de Mau Lafer. È um disco autoral. Destaques paras faixas : Patriota, Insonia e Pedir Pra Voltar ( primeira parceria entre Danilo e seu irmão Dori Caymmi, interpretada lindamente por Nana Caymmi.
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Dan Nakagawa - O Primeiro Círculo (2007)
01. Na Neblina do Samba (Dan Nakagawa), com Paula Lima
02. Deitado num Girassol (Dan Nakagawa)
03. Medo e Coragem (Dan Nakagawa)
04. Um Cano de Revólver (Dan Nakagawa)
05. Um Pouco de Calor (Dan Nakagawa)
06. Cotidiano (Chico Buarque)
07. Clarice e Georgia(Dan Nakagawa)
08. Furobá (Dan Nakagawa)
09. Ipanema(Dan Nakagawa)
10. Se Essa Rua (Domínio Público)
11. Apartamento 133(O Primeiro Círculo) (Dan Nakagawa), com Camila Morgado
12. Medo e Coragem (Dan Nakagawa)
Dan Nakagawa, cantor, compositor e instrumentista apresenta suas armas: poesia, suingue, rock, ‘melancolia-esperançosa’, soul, música eletrônica e canção brasileira em seu CD de estréia O Primeiro Círculo. São 10 músicas próprias e versões para Cotidiano, de Chico Buarque e para a cantiga de domínio público Se essa rua. Em todo o trabalho a marca personalíssima de Dan: culto sem ser pedante, relaxado sem ser superficial, como bem definiu o crítico Antonio Carlos Miguel. Nakagawa começou a vida artística aos 10 anos montando uma banda de rock. Aos 19 anos ingressou no curso de música popular da Unicamp mas desistiu no meio do caminho, quando descobriu que o ambiente acadêmico “o entediava”. Foi aí que, indicado por Jorge Mautner, foi fazer parte do grupo de teatro Oficina, de José Celso Martinez Corrêa, atuando como músico e a ator do espetáculo Mistérios Gozozos. Desse período até o lançamento do trabalho em CD, Dan passou uma temporada em Nova York, que incluiu cantar ‘spirituals’ em igrejas do Harlem e outra na Alemanha, compondo a trilha sonora das canções do espetáculo de dança RE-SorT, do coreógrafo alemão Thomas Plishke. Por aqui, teve uma de suas canções, Aniversário, bastante executada na rádio Musical FM, em S. Paulo e apresentou-se ao lado de nomes como Paula Lima, Vanessa Da Mata, Jorge Mautner e Nando Reis (projeto Novo Canto). Duas das músicas do CD estão cotadas para entrar no trabalho de Ney Matogrosso, Um pouco de calor e Um cano de revólver.
MpopB Elegante e Urgente, por Antonio Carlos Miguel
Conheci Dan Nakagawa através de amigos comuns e logo fui conquistado por sua postura de, como naquela canção de Lulu, "gente fina, elegante e sincera". Antenado tanto à modernidade quanto aos clássicos, culto sem ser pedante, relaxado sem ser superficial, Dan é um paulistano cosmopolita, zen e pop. Só lá pelo nosso terceiro encontro, no entanto, ele me disse ser cantor e compositor. Só lá pelo nosso terceiro encontro, no entanto, ele me disse ser cantor e compositor. "Gostaria de ouvir", comentei, protocolarmente e sem expectativas, vacinado que estou por décadas no outro lado da ponte como jornalista especializado em música. Dias depois recebi um CD-demo que já trazia o embrião desse disco que agora tenho o prazer de apresentar e que me soou como agradável surpresa! Dan transita no pop, mas com referências que vão dos sons eletrônicos ao psicodelismo e à MPB. Ou seja, Música Pop Brasileira. Neblina do samba, na abertura do disco e com participação da cantora Paula Lima, é uma boa amostra de suas intenções (e de seu êxito), injetando tratamento eletrônico num samba de pegada nordestina, próximo ao baião. Em seguida, Deitado num girassol é canção de atmosfera psicodélica, com letra que traduz com sensibilidade os mistérios da paixão. Enquanto Medo e coragem entra no disco em duas versões: a de "acampamento", descontraída, tipo roda de violões em torno de fogueira; e, como faixa-bônus, a de "pista-rock", tensa e densa, mais de acordo com a crônica urbana do tema. Também urbanóide e urgente é o rock Um cano de revólver (e os últimos segundos da minha vida), canção de riffs e imagens poéticas fortes. Ao lado das boas composições autorais, Dan faz curiosas releituras de Cotidiano (Chico Buarque), que ganha pulsação techno-funk, e da canção de domínio público Se essa rua, que vira um mantra eletrônico. Em meio a essas tentativas de traduzir em texto o que as canções de O primeiro círculo oferecem, nunca é demais apelar para a máxima do inventor de sons suíço-baiano Walter Smetak: "Falar de música é uma besteira, fazer é uma loucura!". E Dan Nakagawa (como esse disco, seu currículo e o aval de Nando Reis, Lulu Santos e Jorge Mautner confirmam) faz essa saudável loucura. Sobre Dan, escreveram algumas personalidades: Nando Reis: "Quando me chamaram pra fazer o projeto Novo Canto, falaram no nome do Dan. Ouvi o CD e fiquei bastante impressionado. Melodias, letras... eu disse: Topo!" Lulu Santos: "Salve Dan Nakagawa! Gostei da sua música, delicada sem perder a vitalidade. Gostei dos arranjos, composições e seu vibrato. Bem bacana, parabéns!" Jorge Mautner: "Suas canções fazem um bem. Provocam prazer, desencadeiam eterna-moderna-adolescente adorável, felicidade" imprensa: "(...) arranjos criativos e atmosfera que concilia modernidade com delicadeza." O Globo (RJ) "As composições de Dan fogem do lugar comum e experimentam, ousam." Site Ziriguidum "(...) pop moderno e inteligente." Jornal ABCDomingo (Porto Alegre) "(...) as melodias do Nakagawa são muito saborosas." Diário da Manhã (Goiânia) "O resultado é um disco marcante (...)." Correio Braziliense "MPopB arejada, inteligente, orgânica e eletrônica ao mesmo tempo" .
Benjamim Taubkin e Núcleo de Música do Abaçaí - Cantos do nosso chão

01- Alvoradinha (Domínio Público)
02- Cirandas – Minha ciranda / Morena vem ver / Quem me deu foi Lia (Capiba e Baracho)
03- No bater (Domínio Público)
04- O-lê-lê (Domínio Público), com Mônica Salmaso
05- Tamborim Oie-lê de lê-lê-ô (Domínio Público)
06- Ô de casa, Ô de fora (Domínio Público)
A música tradicional brasileira, se vem fazendo presente na minha vida desde algum tempo. Não sei precisar quando isto começou. Talvez quando ouvi ainda muito pequeno, minha mãe cantar, músicas de outros povos e tradições. E logo nas cantigas infantis. Isto, porém foi tomando forma, com a descoberta da música nordestina. Com o som dos pífanos, zabumbas. E curiosa e paradoxalmente, com a música de Hermeto Paschoal. E com o trabalho exemplar de Marcus Pereira, que lançou uma coleção de música tradicional nos anos 70. Já, aí, de todo o país. Desde então sempre me senti instigado a conhecer mais e melhor estas tradições. E fui descobrindo um universo mágico, muitas vezes sofisticado, incluente, religioso, profano. Onde todos tocam e fazem música. E em algumas destas escutas, me ocorriam quase que instintivamente, harmonias, contracantos. Dois projetos neste sentido me marcaram, uma harmonia que Theo de Barros fez para uma música tradicional em um dos discos do Marcus Pereira, nos anos 70, e também um arranjo de Oscar Castro Neves em um CD com um grupo de cantores tradicionais da Rússia, em um disco de um saxofonista americano, Paul Winter, nos anos 80. E então nos anos 90 a música do Chico Science trouxe um sopro inesperado nestes encontros. E fiquei ouvindo orquestras na minha cabeça. Mas isto já é outra estória. E produzimos no Núcleo o trabalho do Cupuaçu, voltado a cultura do Maranhão. E daí surgiu, a partir de uma iniciativa da Palas Athena, voltada a cultura da paz, a oportunidade de fazer música com o Abaçaí. Seria apenas uma apresentação. Mas os encontros no Parque da Água Branca, aonde o grupo tem a sua sede, tocando embaixo das árvores, as descobertas e aprendizados constantes, foram gerando um projeto, que veio se concretizar neste CD.
Benjamim Taubkin (piano)
A música brasileira e seu diálogo com as outras culturas vêm sendo o campo de atividade deste instrumentista, arranjador e compositor e produtor.Como músico vem atuando em diversas formações- que vão do solo a Orquestra Sinfônica em apresentações no Brasil e exterior.
Entre os projetos recentes que participou -como músico e arranjador – constam – Jobim Sinfônico, Samwad – Rua do Encontro, Milágrimas, Orquestra Jazz Sinfônica, Paulo Moura, Monica Salmaso. Entre os projetos atuais estão a Orquestra Popular de Câmara, o conjunto de choro-Moderna Tradição, o trio com Zeca Assumpção e Sérgio Reze, além do Coletivo América Contemporânea, que reúne nove músicos de sete países da América Latina. Realizou diversas viagens na América do Sul e América Central- com o objetivo de conhecer melhor a produção musical local e estabelecer pontes e redes de trocas. Entre os projetos especiais recentes estão- Sons e Imagens da Terra- um mapeamento dos cantos de trabalho ligados a agricultura em todo o país – Genesis- criação da trilha sonora para vídeos do novo trabalho de Sebastião Salgado. Dirige o selo Núcleo Contemporâneo – voltado principalmente a música instrumental brasileira. Está presente como instrumentista e produtor em mais de 130 discos. Dirigiu em torno de 500 concertos. Coordenou projetos em instituições como Itaú Cultural e Secretaria de Estado da Cultura.Desenvolveu diferentes programas para o SESC, CCJ, CCBB, entre outros. Participou de diversas comissões de cultura como- Premio Sergio Mota, Petrobras, Multicultural Estadão, Premio Visa, Cultura Viva etc.
É curador de música do Mercado Cultural da Bahia desde 2001- uma plataforma focada principalmente na produção brasileira e latino-americana. É membro do Fórum Europeu de Músicas do Mundo. Vem participando de seminários e encontros em todo o mundo.
Ari Colares (percussão e voz)
Percussionista e professor, há 25 anos se dedica ao estudo, à prática e ao ensino de percussão brasileira. Leciona no Centro de Estudos Musicais Tom Jobim, USP e Anhembi Morumbí. Já tocou com Naná Vasconcelos, Egberto Gismonti, etc. É músico da Orquestra Popular de Câmara, dirigida por Benjamim Taubkin e do grupo A Barca. Toca ainda com Mônica Salmaso e no Palavra Cantada com Sandra Peres e Paulo Tatit.
Sapopemba (percussão e voz)
Nascido em Penedo – Alagoas em 1947, sua relação com a música iniciou ainda garoto nos folguedos de sua cidade. Migrou para São Paulo na adolescência mas sempre se manteve ligado às tradições, principalmente em função de sua profissão de motorista que o faz viajar por todo o Brasil. Desde 1990 faz parte da Abaçaí Cultura e Arte, entidade que atua com a cultura popular do Brasil, com a qual pratica e difunde suas memórias musicais e ao mesmo tempo as enriquece com as vivências e pesquisas do grupo.
Com a Abaçaí foi, em 2002, a Cuba para as gravações do cd “Agô Cantos Sagrados de Brasil e Cuba”, pelo selo Sambata.
Em 2005 participou da trilha do espetáculo Milágrimas, de Ivaldo Bertazzo, sob a direção musical de Benjamim Taubkin
Mazé Cintra (percussão e voz)
Como cantora já integrou vários grupos vocais, tais como: Cantolivre, Cantata Urbana, Trovadores Urbanos e atualmente faz parte do quinteto feminino Véspervocal com quem já se apresentou nos principais espaços culturais de São Paulo e várias capitais brasileiras. O grupo lançou no inicio de 2004 o seu segundo CD “Ser Tão Paulista” pela CPC UMES, com direção musical de Magro Waghabi.Com estes trabalhos já dividiu o palco com músicos como: Marlui Miranda, Duofel, Elza Soares, Roberto Menescal, César Camargo Mariano, Paulinho da Viola, Uakti, entre outros. No ano de 95 começou a estudar percussão e atualmente é integrante como percussionista e cantora do Núcleo de Música da Abaçaí Cultura e Arte com direção de Ari Colares e desde o carnaval de 2002, faz parte do Bloco Afro Ilú Oba, grupo de percussão formado só por mulheres.
Neusa de Souza (percussão e voz)
O interesse pela cultura popular brasileira vem de berço. Paulistana, filha de pai mineiro nascido em Bocaiúva, interior de Minas Gerais, mestre e rabequeiro de folia-de-reis, e mãe nortista nascida em Caracol, sertão do Piauí, cantadeira de reisados. Cresceu em meio a esse ambiente e conheceu além de toadas de folias-de reis, ladainhas, cantos de trabalho e cantos e lavadeiras. Ouvia o violão de 7 cordas tocado pelo pai num grupo de seresteiros, onde sempre ao final do ensaio, cantava Barracão de Zinco ( de Oldemar Magalhães/Luiz Antônio). A partir de 1981 levou a sério essa paixão, começou a pesquisar Cultura Popular Brasileira em viagens realizadas por várias regiões do Brasil.Conheceu o Folclorista, Pesquisador, e fundador da Abaçaí – Cultura e Arte, que trabalha com cultura popular,Toninho Macedo a quem se juntou e trabalha até hoje. Desenvolveu suas habilidades como cantora, dançarina no Abaçai – Balé Folclórico de São Paulo que ajuda a coordenar e como cantora no Grupo Musical Abaçaí onde participou do CD “Agô” – Cantos Sagrados Brasil/Cuba e agora do CD “Cantos do Nosso Chão” com Benjamim Taubkin. Como fruto das pesquisas criou alguns trabalhos em grupos musicais como Show “Cantares” em que predominava a viola caipira, outra paixão. Além da música, atua como atriz no Programa Infantil “Cocoricó” da TV Cultura, como a Galinha Zazá e o Papagaio Caco e como atriz, cantora e dançarina no Musical Infantil “Guarda-Roupa de Histórias” de Márcio Araújo em cartaz desde março/2006.
Verlúcia Nogueira (percussão e voz)
Cantora e arte educadora. Estudou canto lírico com Jarbas Taurino e Marta Dalila e percussão Popular com Ari Colares e Alexandre Bionde, na Universidade Livre de Música em SP de 1994 a 2002, e arranjo vocal com o maestro Tasso Bangel. Cantou no Grupo Vocal LUMIÁ Ensemble, sob regência de Teco Galati, de 1994 a 2003, participou de cursos de canto e regência coral no festival de Inverno Campos de Jordão e do Concurso Coral da Funarte – RJ. Desde 1999 canta e toca percussão no núcleo de música do ABAÇAÍ com direção musical de Ari Colares. É cantora e percussionista do ZABANDÁ “Roda de Congo”, música tradicional Capixaba, desde 2002. Integrou a banda paulistana LUA DE NEON de 1993 a 2000. Participou do espetáculo teatral “CANTO QUE NÃO CALA” da CIA – NCPT, em 2004. De 2001 a 2004 foi percussionista da banda afro-brasileira ORIASHÉ, posteriormente, ILÚ OBÁ. É vocalista da banda FORROJÃO e cantora e percussionista do “TRIO BRASIS”. Ministrou oficinas de musicalização infantil no CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil – SP. Desde 2003, ministra aulas de musicalização no projeto do “Instituto Pão de Açúcar”, coordenado e orientado por Teca Alencar de Brito. Desde 2005, é assistente da professora Teca Alencar de Brito, na TECA OFICINA DE MÚSICA.
Atualmente é parte do corpo de docentes de música na ESCOLA PROJETO VIDA de ensino fundamental.
João Taubkin (contrabaixo)
Como instrumentista atuou com a Orquestra Popular de Câmara, Toninho Carrasqueira, Carlos Aguirre, Laurence Revey, Léa Freire, Arrigo Barnabé, Gigante Brasil, Madhup Mudgal, entre outros.
Atualmente desenvolve um trabalho de releitura de músicas da tradição popular brasileira ao lado de Benjamim Taubkin e do Núcleo de música do Abaçaí, coordenado pelo percussionista Ari Colares.
Outro trabalho que se destaca é o realizado com o compositor Fabio Barros e o Grupo Grão. Trabalho autoral que busca uma nova linguagem dentro do universo da canção. Ao lado do Grupo Tricô e do “percuterista” Sérgio Reze, atua com o compositor e multi-instrumentista André Hossoi.
No ano de 2003, participou da gravação da trilha sonora do espetáculo de dança “Samwaad- rua do encontro” de Ivaldo Bertazzo, que reuniu músicos brasileiros e indianos. Em 2002, criou com Ricardo Barros, a “Vú Orquestra” – grupo formado por onze integrantes que tinha como foco a realização de músicas para espetáculos da companhia circence “Grupo Trupecia”.
Participação especial
Mônica Salmaso: voz na faixa 4
Teco Cardoso: flautas na faixa 3
Lula Alencar: acordeon nas faixas 1, 2 e 5
Paulo Freire: viola caipira nas faixas 4 e 6 e viola de coxo na faixa 5
Lui Coimbra: violoncello nas faixas 1, 2, 5
Andrés Beeuwsaert - Dós Rios (2009)
01 Inicio, com Loli Molina
02 Dós rios
03 Madrugada, com Loli Molina
04 Tras de ti
05 Caracol, com Silvia Perez Cruz
06 Nazuk, com Tatiana Parra
07 A.M.
08 La mama vieja
09 Nocturna
10 Umbral
11 Encuentro, com Tatiana Parra
12 Adagio
Andrés Beeuwsaert nació en Olavarría, provincia de Buenos Aires, Argentina, en 1978. Cursó la carrera de Composición en la UNLP graduándose en 2001. Tocó y grabó con músicos de la escena local e internacional como Fat's Fernandez, Charly García, Guillermo Vadalá, Mono Fontana, Hugo Fattoruso y Joe Lovano, entre otros. En 1999 forma junto a Juan Quintero y Mariano Cantero el trío Aca Seca, actualmente un referente de la música popular argentina (fueron distinguidos por la fundación Konex dentro de las 100 personalidades mas destacadas en la música en los últimos 10 años). Integró el trío de Javier Malosetti entre 2001 y 2005, con el que se presentó en numerosos lugares de la capital y el interior del país, como también en festivales internacionales en España (2001) y Francia (2002). > También realizó junto a Malosetti el ciclo televisivo Música para Soñar (emitido por Telefé), acompañando a 60 cantantes de reconocida trayectoria nacional e internacional > .Formó parte de la banda estable de Pedro Aznar (2004-2009), realizando numerosas giras nacionales e internacionales (Chile, Brasil, Uruguay, Colombia, Honduras, Costa Rica, Ecuador y España) y grabando 4 discos. En 2005 recibió el premio Clarín Espectáculos como revelación en jazz. > Durante 2007 fue convocado por Pedro Aznar y David Lebón para las presentaciones de sus giras por el interior del país y sudamérica, grabando además un disco doble en vivo. Actualmente integra ACA SECA TRIO, con el que realiza constantes giras por el interior y el exterior del país, y terminando la grabación de su tercer disco. Este año también formó un quinteto interpretando su música junto a Fernando Silva, Victor Carrión, Ezequiel Dutil y Juampi di Leone. Recientemente formó un dúo junto a la cantante paulista Tatiana Parra. > En este espacio podés escuchar una selección de algunas músicas que integran Dos Ríos, su primer disco solista, editado por MDR Records.
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quinta-feira, 6 de maio de 2010
Marcos Ariel - Marcos Ariel e Tigres da Lapa (2005)
01. Proezas de Solón (Pixinguinha / Benedito Lacerda)
02. Tico Tico no Fubá (Zequinha de Abreu / Miguel de Lima Matos)
03. Tigre da Lapa (Luiz Americano do Rego / Ernesto Augusto Mattos)
04. Uma Valsa Para Pixinguinha (Marcos Ariel)
05. Maxixe do João Pedro (Marcos Ariel)
06. Perguntas da Alice (Marcos Ariel)
07. Ingênuo (Pixinguinha / Benedito Lacerda)
08. Bebê (Hermeto Pascoal)
09. Gardênia (José Paulo Becker)
10. Façanhas do Zé Paulo (Marcos Ariel)
11.Telemann / Êle e Eu (Georg Philipp Telemann / Pixinguinha / Benedito Lacerda)
12. Vou Vivendo (Pixinguinha / Benedito Lacerda)
13. Perplexo (K-Ximbinho)
14. Seu Lourenço no Vinho (Pixinguinha / Benedito Lacerda)
De volta às origens, Ariel reencontra o início da sua carreira, quando acompanhou como flautista o mestre Cartola, em 1978 durante uma temporada no Teatro Clara Nunes. Em seus 25 anos de carreira, piano e flauta sempre estiveram presentes nos arranjos e composições do artista. Seu coração, então, vivia um dilema: “Houve uma fase em que eu achava que tinha que optar e pensava: não há espaço para multiplicidade. O mundo pede identidades, você tem que resolver... pianista ou flautista? Graças a Deus não me resolvi e em 1996 a flauta voltou a pulsar no meu coração com toda intensidade”, conta Ariel. Surpreendendo o público, o renomado pianista relembra sua veia flautista em 14 faixas de puro choro, trazendo quatro composições próprias e releitura de clássicos, como Tico-Tico no Fubá, Ingênuo (Pixinguinha), Bebê (Hermeto Pascoal) e Perplexo (K-Ximbinho). Seguindo a tendência do choro jovem do bairro da Lapa, o repertório apresenta levadas dançantes com o violão de José Paulo Becker e a percussão de Beto Cazes. O trio, formado em 1996, inaugurou o bar carioca Coisa da Antiga, hoje Carioca Da Gema, com animadas rodas de choro e convidados especiais, alguns destes presentes no disco, como João Baptista (baixo), Henrique Cazes (cavaquinho) e o mitológico Juarez Araújo (sax). O pianista tem 17 discos gravados, lançados nos EUA, Europa e Japão. Pela Rob Digital, lançou Piano com Tom Jobim, uma homenagem ao inesquecível compositor, e o recente Diplomatie, um dueto com o saxofonista canadense Jean Pierre Zanella. Suas composições desde cedo atravessaram fronteiras. Seu primeiro LP, Bambu, foi lançado na França em 1986, e o disco Terra do Índio foi eleito pela revista Jazziz como um dos melhores discos do Jazz nos Estados Unidos. A partir de 1989, Marcos Ariel passou a dividir a sua carreira entre o Brasil e os EUA.
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Sanny Alves - Samba e Amor (2009)
01. Samba de Luanda (Ruy Quaresma-Nei Lopes)
02. Nós, os Foliões (Sidney Miller)
03. Samba do Tamborim (Rodrigo Penna Firme)
04. Samba e Amor (Chico Buarque)
05. Linda Flor (Rodrigo Vogeler-Luiz Peixoto-Cândido Costa-Marques Porto)
06. Corações em Festa (Ruy Quaresma-Oswaldo Miranda)
07. O Lado Bom (wilson das Neves-Délcio Carvalho)
08. Tema de Amor de Gabriela (Tom Jobim)
09. Pra Ficar Comigo (João Luiz-Alvinho Santos)
10. Coisa Rara (Tereza Quaresma-Ruy Quaresma)
11. Quebra Coco (Tia Léa)
12. Maracatú do Meu Avô (Nei Lopes-Leonardo Bruno)
Sanny Alves, cantora e atriz carioca, envolveu-se com música desde a infância. Filha do contrabaixista Luiz Alves, que trabalhou com Milton Nascimento, Chico Buarque, Luizinho Eça e João Donato, cresceu entre músicos de renome internacional, ouvindo o melhor da música brasileira. Participou de diversas gravações fazendo coro e interpretando jingles. No CD “Saudade Demais”, de Arthur Verocai, foi destaque com seu timbre personalíssimo. Gravou no CD “Praia dos Corais” de Vasco Debritto que, encantado com seu tipo de interpretação genuinamente brasileiro, convidou-a para gravar um CD solo - “Da Cor do Pecado” -, lançado em dezembro de 2003 no Japão, pela Koala Records, com a participação de Nelson Faria, Robertinho Silva, Luiz Alves e Arthur Verocai. Como integrante da Companhia Ensaio Aberto, trabalhou nos musicais “Missa dos Quilombos”, com música de Milton Nascimento e “Havana Café”, indicado ao prêmio Shell de Teatro do Rio de Janeiro. Em 2008 participa do musical “Divina Elizeth” no Teatro Ginástico (SESC) e, ao lado do cantor e compositor Nei Lopes, dos espetáculos “Samba na Caixa, Dinheiro no Samba” e “A Vez do Morro”, nos Teatros da Caixa Cultural, em Brasília e no Rio de Janeiro. Em 2009 assina contrato com a Gravadora e Produtora FINA FLOR e estréia com participação especial no CD “Chutando o Balde” de Nei Lopes, dividindo a faixa “Deusas e Devassas”. No mesmo ano grava seu primeiro CD solo para o mercado brasileiro – “Samba e Amor”, com produção e arranjos do maestro Ruy Quaresma, com lançamento previsto para setembro. Segundo o cantor e compositor Ivan Lins, Sanny Alves faz parte de uma nova geração de cantoras que promete muitas alegrias a nossa MPB. ”Abençoado o país que tem tanto talento brotando”, completa Joyce.
Lurdez da Luz - Lurdez da Luz (2010)
01 Por um punhado de palavras
02 Ah uh (onomatopeias)
03 Andei
04 Ziriguidum
05 Corrente de água doce
06 Meu mundo numa quadra
07 Saudade
08 Eu sou o cara
09 Fim do egotrip
Depois de atravessar a última década portando um dos microfones do Mamelo Sound System e participar de projetos como o 3naMassa, Lurdez da Luz embarca em seu primeiro voo solo botando na rua um belo EP homônimo. O burburinho que Lurdez estaria preparando um disco de amor se confirma já na audição da primeira das nove faixas do EP, quando acompanhada por toques de tambores a moça anuncia: “esse é meu produto, é interno e bruto”. O disco que brotou do desejo de falar de amor de maneira plural, e com mais dignidade do que tem se ouvido por aí, explora com talento as nuances da condição feminina em muitas das suas várias possibilidades. O amor de mãe bate ponto em “Meu mundo numa quadra, um misto de declaração e carta de boas intenções para o futuro do filho. Em “Andei” Lurdez toma o processo como tema e, em parceria com Stefanie (Simples e Pau-De-Dar-Em-Doido – PDD), discorre sobre a necessidade de se aventurar e as implicações das escolhas de sua maneira de viver. A sequência “Ziriguidum” – “Corrente de água doce” é o ponto alto do disco no quesito “música de baile”. A primeira, em parceria com Rodrigo Brandão (MSS), pega o ouvinte pelo suingue do trompete, contribuição de Rob Muzek (SP Underground) e explora o conceito que todo brasileiro entende com o corpo, mesmo sem saber explicar o que a palavra ziriguidum significa. A segunda é uma genial parceria com Jorge Du Peixe (Nação Zumbi) e aposta em outra direção no sentimento de brasilidade abordando a força e disposição que, apesar dos pesares, nosso povo tem para a celebração e a festividade. Já “Saudade” tem um clima mais denso e traz Brandão de volta a cena, enquanto “Eu sou o cara” serve de manual para os marmanjos entenderem com todas as letras como as mulheres gostariam que os homens se portassem em um relacionamento. Para fechar, assim como na abertura, a faixa “Fim da egotrip” dialoga com a tradição do spoken words, enriquecendo ainda mais o disco que extrapola as fronteiras do que se convém chamar hip-hop e lança Lurdez da Luz na seara da música brasileira contemporânea.(Por João Xavi)
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