sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Marcela Bellas - Leve (2006)
01-Quem Vem Lá? (Ronei Jorge)
02-Quando O Samba Quer (Marcela Bellas-Helson Hart)
03-Mancha (Marcela Bellas-Helson Hart)
04-Mamãe Sereia (Mário Mukeca)
05-Me Leve (Hebert Valois)
06-Mancha (Remix) (Wide Open Mind vs. Telefunksoul)
Músicos:
Tadeu Mascarenhas - teclados, acordeon, violão
Ângelo Santiago - contrabaixo, baixo acústico
Dj Mauro Telefunksoul - scratches, samples e efeitos eletrônicos
Emanuel Venâncio - bateria
Produzido por Tadeu Mascarenhas e Marcela Bellas
"Cantar é minha maneira de estar no mundo"
Com apenas 23 anos de idade (à época), a cantora e compositora baiana Marcela Bellas já despontava como uma intérprete promissora e criativa, misturando de forma competente música brasileira com batidas eletrônicas, rock´n´roll, trip hop e ritmos populares, como o samba. Aos poucos, consolida um projeto autoral que define como "moderna música brasileira", ou então, "música baiana urbana". "Quero dar a minha cara à música baiana, que não pode ser resumida ao axé music, é muito mais que isso. Eu canto a Bahia e
sua tradição numa leitura bastante urbana, com uma veia eletrônica", diz. Seu trabalho tem personalidade e navega pelo lúdico, como nas inserções de trechos inusitados de gravações sampleadas. Até mesmo quando fala das dores de amor, ele mantém uma boa dose de humor como, por exemplo, na música "Mancha", parceria sua com o amigo e compositor Helson Hart "o amor manchou, desandou a maionese..." Marcela interpreta música de compositores baianos e tem uma série de composições em parceria com Hart, integrante do grupo baiano "Sambalada". Entre suas influências figuram desde as louvações à Bahia de Dorival Caymmi
(vide a música "Mamãe Sereia"), passando pela irreverência dos Novos Baianos, pelo rock dos Beatles ao som tristonho do Portishead. "Na verdade, toda a tradicional música brasileira me inspira e o que há de mais novo e contemporâneo lá fora também me estimula. Até o que eu não gosto me inspira", colocou explicando em quais fontes bebe água. Marcela conta que a música sempre fez parte de sua vida. Aos dois anos, já cantava pela casa; aos 8, conhecia quase todos os nomes da MPB e tinha seus ídolos. O primeiro deles foi Gonzagão. Conta que na sua casa ninguém ouvia música - a família não tinha tempo para isso. Com ela, ocorria o contrário, tinha todo o tempo do mundo para esse deleite. "Ia para a escola e o resto do dia só ouvia música. Não fazia mais nada", revela.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
I've just found your great (new) blog again, the empty space filled again.
ResponderExcluir