sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Renata Adegas - Sambô (2008)


01. Sambô sambô (Renata Adegas e Michel Dorfman)
02. Recado (Gonzaguinha)
03. Oi oi oi (Renata Adegas e Michel Dorfman)
04. Nem depois (Claudio Lins)
05. Cara de pau (Renata Adegas e Michel Dorfman)
06. Simples (Renata Adegas e Michel Dorfman)
07. Louca (Claudio Lins)
08. Asa delta (Fernando Corona)
09. Voz unida (Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro)
10. Palco de estrelas (Renata Adegas e Michel Dorfman)

Participações: Geraldo Flach e Michel Dorfman

Renata Adegas lançou seu álbum de estréia Sambô em 2008 (mais precisamente dia 26 de agosto) no Teatro São Pedro. Para minha felicidade, eu estava lá, na segunda fila da platéia, com uma grande expectativa, já que tinha escutado e gostado de duas ou três músicas do álbum no MySpace. Para ser franco e direto, foi um show formidável, com uma presença de palco inesquecível da Renata e um acompanhamento não menos excelente de seus companheiros de banda. Uma estréia e tanto! Composto de canções que transitam da bossa nova para o samba com naturalidade e vice-versa, o disco representa um ótimo exemplo da MPB feita pela nova geração, mesclando composições próprias da cantora (em parceria com Michel Dorfman) com versões de ótimos compositores, como Gonzaguinha, Fernando Corona e Cláudio Lins. Das 10 músicas do álbum, que pode ser apreciado inteiro diversas vezes, destaco 6: da parceria Renata Adegas/Michel Dorfman Cara de Pau, muito animada e que no show de estréia foi executada de forma brilhante e Simples, diferente da anterior na sonoridade pela presença apenas de violoncelo e piano acústico no arranjo, resultando numa canção muito bela e emocionante. Além disso, das versões, destaque especial para Recado (Gonzaguinha), Nem depois (Cláudio Lins), Asa delta (Fernando Corona) e Voz Unida (Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro), esta última sintetizando uma homenagem à música brasileira que está presente no álbum como um todo. Produzido pelo conhecido e importante músico Geraldo Flach e com participação nas gravações de músicos como Celau Moreyra, Giovanni Berti e do próprio Michel Dorfman, o disco me parece merecer disputar o lugar de álbum de MPB de 2008 pelo Prêmio Açorianos (Ícaro Bittencourt).

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