sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Rubens Lisboa - Todas as Tribos (2007)


01.Todas as Tribos
02. Samba, com Ithamara Koorax
03. Saudade.com
04. Neném
05. Nem Adianta
06. Sapato Novo
07. A gata Triste
08. Da Laia Do Lama
09. Maria Do Sertão
10. Clima Legal
11. Vai de Madureira
12. Escravo
13. Mascarada
14. Se Eu Fosse Você
15. Maluquice
16. Só E Vadio

Rubens Lisboa nasceu em Aracaju, começou a compor em 1984, e desde então tem participado e se classificado em vários Festivais de Música em cidades como Salvador, Teresina, São Paulo e Maringá. Em 1986, pisou pela primeira vez num palco como intérprete. Foi no show "Dez-Colagem", uma iniciativa inédita de vários artistas sergipanos que, à época, começavam as suas carreiras e formaram a famosa "Que Banda é Essa...?". A partir daí, participou também de diversos eventos como artista convidado, já cantando suas próprias músicas. No ano de 1998 lançou seu primeiro CD solo e nesse trabalho, além de composições próprias, constam obras de compositores sergipanos que Rubens Lisboa admira, além de algumas releituras para canções de nomes notáveis da MPB como Cazuza, Arrigo Barnabé e Chico Buarque. Em 2001 lançou seu segundo CD, com o sugestivo título de Segundas Intenções. E destacou-se como organizador do show coletivo "Há Mil Tons", que reuniu diversos nomes da música sergipana. Intitulado “Todas as Tribos”, o terceiro disco, lançado em 2007, mostra uma bela evolução. O  mais recente CD de Rubens Lisboa é um mosaico de ritmos brasileiros que ganham coesão amarrados por arranjos enxutos. No repertório, composições próprias como a elegante Samba com a participação especial de Ithamara Koorax, releituras de Vander Lee e  Antonio Villeroy e espaço também para novos nomes como Patricia Polayne, autora de Sapato Novo.

Olga Ribeiro – Pão e Poesia (1997)


01- Pão e poesia (Moraes Moreira/Fausto Nilo)
02- Todo o amor que houver nessa vida (Frejat/Cazuza)
03- Comunhão (Milton Nascimento/Fernando Brant)
04- Conversa de botequim (Noel Rosa/Vadico)
05- Pelo vinho e pelo pão (Zé Ramalho)
06- Drão (Gilberto Gil)
07- O cio da terra (Milton nascimento/Chico Buarque)
08- Artigo 26 (Ednardo)
09- Pão Doce (Carlos Sandroni)
10- É pão ou não é ? (Ary Barroso)

Os trabalhos de Olga Ribeiro tem em comum o extremo bom gosto e o cuidado, tanto na seleção do repertório, quanto na parte gráfica dos discos. O CD Pão e Poesia, gravado em 1997 é mais um belo exemplo disso e o projeto gráfico, de Vânia Vieira, está impecável. Com a temática que o título indica, estão lá músicas que tem como tema o pão, mas que não deixam por menos em termos de poesia.Com produção musical de André Magalhães, produção executiva de Mona Gadelha e Roselly Lordello e participação especial de Bocato e dos grupo Aquilo Del Nisso, o CD traz desde clássicos de Ary Barroso e Noel Rosa até a modernidade de Carlos Sandroni, com a deliciosa “Pão Doce” uma canção que fez muito sucesso nos anos 80, nas saudosas noites cariocas do Circo Voador , na voz de Clara Sandroni.Também estão no CD os cearenses Fausto Nilo, com a canção título, uma parceria dele com Moraes Moreira e Ednardo, com o Artigo 26 que fala da “padaria espiritual”.Um disco pra lá de interessante na carreira coerente de Olga Ribeiro, ou Olguinha como os amigos a chamam.Participam do trabalho os seguintes músicos: André Magalhães (arranjos, percussão, bateria e teclados), Sérgio Rossoni (baixo), Bocato (trombone), Sérgio Molina (violão), Guelo (pandeiro), Paulo Padilha (arranjos, violão), Marcelo “Beba”Zanettini (piano acústico), Rogério Costa (arranjos, Sax e teclados), Celso Marques (flauta, arranjos), Lincoln Antonio (piano, arranjos), Renata Amaral (baixo), José Henrique Penna (arranjos, flauta), Álvaro Moura (bongô), Renato Alves (piano) e Dimos (cello).

Democustico - Democustico (2006)


01.Summer of Flora
02.Grito
03.Vaga-lume
04.A Sereia
05.O Sonho
06.Rejoycing
07.Paz
08.Nunca Never
09.PÍra
10.Brasil
11.A Viagem


Democústico foi um projeto de ex-integrantes da banda do rapper Marcelo D2. Formado pelo baixista Mauro Berman e pela cantora Gabriela Geluda, auxiliados pelo produtor Roc Hunter. Mauro e Gabriela (à época casados), radicados em Londre desde 1996, vinham de um projeto anterior, chamado Auwê, focado na música folk. O som do Democústico vai além, incorporando samba e elementos eletrônicos e de estilos tão ímpares como o trip-hop e música indiana; uma odisséia musical com a cara globalizada do sec. XXI. O background musical de Gabriela é extenso, abrangendo musicais, óperas, concertos, shows, gravações de trilhas sonoras, discos próprios e colaboração em discos de outros artistas. Natural do Rio de Janeiro, Gabriela é graduada em canto lírico pela UFRJ, foi bolsista da CAPES na Pós Graduação em Música Antiga cursada na “Guildhall School of Music and Drama” de Londres. Estudou canto com Eliane Sampaio e Fernando Carvalhais no Brasil e Jessica Cash no exterior. Durante o período em que viveu na Inglaterra também habilitou-se como professora da Técnica Alexander e desde então vem desenvolvendo um trabalho pioneiro com preparação vocal. Além de aulas particulares, seus mais recentes projetos incluem os espetáculos “Renato Russo”(Bruce Gomlevsky) e “Homemusica” (Michel Melamed). Sua experiência na música popular inclui a participação no premiado disco “Acústico de Marcelo D2”, “Tranqüilo” e “Social” do DJ Marcelinho da Lua, “Assim Assado”, (coletânea dos Secos e Molhados), “Partido Novo” do Azymuth, além de dois discos com composições próprias: o já citado AUWÊ, produzido por Will Mowat (Fernanda Abreu, Soul II Soul, Daniela Mercury...) e lançado independente; e este disco DEMOCúSTICO pela gravadora Inglesa Far Out Recordings lançado na Europa, EUA e no Japão. Atualmente tem se dedicado ao canto lírico, trabalhando regularmente com a compositora de música contemporânea Jocy de Oliveira como soprano solo em suas óperas (“Illud Tempus”, “As Malibrans”, “Canto e Raga”, “Estórias”, “Kseni-a estrangeira”, “Solo”).

Kléber Albuquerque - Para a Inveja dos Tristes (2000)


01 Galope do olho seco (Kléber Albuquerque)
02 A chave certa (Kléber Albuquerque)
03 Espera (Kléber Albuquerque)
04 Isopor (Kléber Albuquerque - Élio Camalle)
05 Lã de vidro (Kléber Albuquerque)
06 Carnaval (Kléber Albuquerque)
07 Olho Seco (Passo II) (Kléber Albuquerque)
08 Eu não sei falar de amor (Kléber Albuquerque)
09 Uns 10 amantes (Kléber Albuquerque)
10 Amador (Rafael Altério - Élio Camalle)
11 Vigília (Kléber Albuquerque)
12 Casinha branca (Gilson - Joran)
13 A ópera do rinoceronte (Kléber Albuquerque - Madan)
14 Olho seco (Revista e atualizada)(Kléber Albuquerque)

Artista da nova geração de cantores e compositores, Kléber Albuquerque - recentemente classificado no Festival da Música Popular Brasileira da Rede Globo, com a composição Xi de Pirituba a Santo André (em parceria com Rafael Altério) - lança seu segundo CD, Para a Inveja dos Tristes, e mostra por que faz um dos trabalhos mais inovadores do cenário da música popular brasileira atualmente. Inserido no conceito A Qualidade do Novo na MPB, da Dabliú Discos, o trabalho é definido pelo próprio artista como "uma celebração à alegria e à irmandade das coisas". Também pela gravadora de J.C. Costa Netto, o cantor, compositor e poeta já havia gravado o disco 17.777.700, em 1997, já com duas de suas principais marcas: o cuidado com a palavra e a junção de ritmos diferentes numa mesma canção. Com personalidade, Kléber Albuquerque alia ao canto áspero e seco uma mistura sonora que envolve a guitarra eletrônica, a viola caipira e o pulsar da bateria. Nesse espírito, compôs 12 das 14 músicas do CD, com exceção de Amador (Élio Camalle e Rafael Altério) e Casinha Branca (Gilson e Foran). Com direção musical assinada pelo próprio Kléber, em parceira com Cláudio Girardi, Para a Inveja dos Tristes foi produzido durante um ano, período em que o artista realizou pesquisa de manipulação sonora com samplers e ruídos (impressoras e máquinas), que foram adicionados às suas maiores influências: a música regional - que o compositor ouviu durante a infância - e o rock, estilo musical com que trabalhou na banda paulista O Palhaço. Kléber abre o CD com Galope do Olho Seco, uma canção que remete às modinhas caipiras do Interior . Na faixa A Chave Certa, o artista faz um chamado para que o ouvinte conheça as demais músicas ao som de reggae suave. Com toques de soul e rimas de galope nordestino, Espera narra a história de uma nordestina solitária que tem esperanças de um futuro melhor ao lado de alguém. Isopor é uma balada leve ritmada em violão, que teve a participação especial de Fábio Jr. No embalo do soul, Lã de Vidro - que também fala de solidão - é a resposta masculina para Espera. Enquanto Carnaval mistura marchinha com drum'n'bass, Olho Seco forma uma trilogia com Galope do Olho Seco e a última faixa do CD. Eu não Sei Falar de Amor é uma balada só com violão, e mais comtemplativa, que narra o universo de uma pessoa pouco dada a declarações, mais que, no decorrer da letra, mostra-se um romântico. Em Uns 10 Amantes, o compositor realizou um trabalho de estúdio semelhante ao utilizado nos anos 70, no início do som estéreo: piano, guitarra e bateria, todos separados na gravação. Em Amador, Élio Camalle divide com Kléber a interpretação da música só tendo violão como acompanhamento. O arranjo de Vigília mescla batida de violão, bateria e guitarra, esta repetindo sempre um mesmo acorde. Com arranjos de sampler, a versão para Casinha Branca ficou bem dançante. Parceria com Madan, A Ópera do Rinoceronte é um poema musicado com um suíngue ritmado pelo baixo e bateria. Participam do CD os músicos Élio Camalle (violão), Vasco Faé (gaita), Rogério Bastos (bateria), Renê de França (guitarra) e Clara Bastos (baixo)

Aline Duran - Novo Dia (2008)


01. Bem-Vindo à Selva
02. E Com Você
03. Olhar Pro Sol
04. Reggae Pra Agradecer
05. Novo Dia
06. Eu Vou Lá
07. Pra Quem Jah Olha, com Black Alien
08. Você Aqui
09. Terça a Segunda
10. Depois de Amanhà
11. Sentir a Vibe

Cantora e compositora, Aline Duran é a nova cara do reggae brasileiro e tem seu primeiro CD lançado pela Deckdisc. “Novo Dia” tem 11 faixas, sendo 10 músicas de autoria da própria Aline, além de uma versão de "Everything I own", do Bread. Músicos consagrados no cenário contemporâneo participam deste trabalho como Bi Ribeiro, João Fera, Ronaldo Silva, Marlon Sette, Rodrigo Sha e Júlio Porto (Ultramen), além do DJ Marcelinho da Lua e do maestro Jota Moraes. A faixa “Pra quem Jah olha” tem um dueto com Black Alien, músico dos mais atuantes no underground brasileiro da última década.
“Um disco de colaboração”. Assim o produtor Rafael Ramos define “Novo dia”, álbum de estréia de Aline Duran. A explicação está na própria ficha técnica do CD: gravado em estúdios do Rio de Janeiro e de São Paulo, Aline atraiu gente de peso, que se encantou com seu trabalho de primeira e fez questão de participar do disco. Marcaram presença músicos veteranos como o maestro Jota Moraes (Azymuth e Cama de Gato), Bi Ribeiro e João Fera (Paralamas do Sucesso e Reggae B), Black Alien, Marlon Sette e Ronaldo Silva (Reggae B), além do DJ Marcelinho da Lua, Rafael Ramos, Rodrigo Sha (Bossacucanova) e Júlio Porto (Ultramen). "Novo Dia" pode ser considerado um dos grandes trabalhos do reggae contemporâneo com diversas influências. Aline assina sozinha nove faixas do CD, conta com a parceira de Black Alien em “Pra quem Jah olha” e é versionista de “Everything I own”, sucesso do grupo Bread no início dos anos 1970.
A inspiração para as letras vem do que a cantora e compositora vive, pensa, sente e acredita: “Basicamente, minha mensagem é sobre a importância de se ter fé em si e em Deus, de se ter uma atitude positiva diante da vida, e, principalmente, de amor e respeito ao próximo, pois estas são as únicas armas realmente capazes de estabelecer paz, justiça e igualdade entre as pessoas”, enfatiza. Aline Duran nasceu em São Paulo e iniciou sua carreira musical em 2003, fazendo shows importantes como o “Grito de Carnaval Reggae” em 2004, que reuniu mais de 80 mil pessoas e na edição de 2007, quando abriu o show da renomada banda internacional “Midnite”; no mesmo ano participou do CD "Mulheres cantam para Bob Marley".

Pacifico Mascarenhas - CD Guinness (2002)


01.Amo você – Renato Motha
02.Começou de brincadeira – Paula Santoro
03.O vento que soprou – Renato Motha
04.Quanto Tempo – Carla Villar
05.Leva-me pra lua – Renato Motha
06.Tardinha – Sergio Santos
07.Pouca Duração – Paula Santoro
08.Minha ex-namorada – Marilton Borges
09.O jogo – Marina Machado
10.Em teus braços – Gil Mascarenhas
11.Meu amor na barra – Carla Villar
12.Belo Horizonte que eu gosto – Renato Motha
13.Olhos feiticeiros – Marco Marzano
14.Demolição – Paula Santoro
15.Eu gosto do Rio – Suzana e Bob Tostes
16.O show vai começar – Sergio Santos
17.Mesmo céu – Marina Machado
18.Manhã já vem – Renato Motha
19.Alem do horizonte – Carla Villar
20.Di – Marilton Borges
21.Aladim – Marina Machado
22.Amor em quatro estações – Sergio Santos
23.Quem sabe te ligo – Paula Santoro
24.Dia sorrindo na Savassi – Renato Motha
25.Tarde azul – Carla Villar
26.Programa no domingo – Affonsinho
27.Foi assim – Marina Machado
28.Ônibus colegial – Beto Lopes
29.Férias – Paula Santoro
30.Num desses dias – Renato Motha
31.Amar pra que ? – Carla Villar
32.Fui olhar pra você – Sergio Santos
33.Pode ser – Paula Santoro
34.Bolo – Marco Marzano
35.Aconteceu – Marina Machado
36.Minha cidade – Suzana e Bob Tostes
37.Olhando estrelas no céu – Marilton Borges
38.Saudade de um Fox-trot – Carla Villar
39.Por que? – Renato Motha
40.Praça da Savassi – Paula Santoro
41.Noite de luau – Carlão
42.Cansei de esperar – GilMascarenhas
43.Menina de Copacabana – Renato Motha
44.Amor é ilusão – Marilton Borges
45.Da sua própria voz – Paula Santoro
46.Via – Renato Motha
47.Anos Savassi – Gil Mascarenhas
48.Até você voltar – Sergio Santos
49.Mandrake – Marina Machado
50.Foi bom te ver – Carlão
51.Você é a maior – Renato Motha
52.Apresentação – Marina Machado
53.Estrela caindo – Sergio Santos
54.Se eu tivesse coragem – Gil Mascarenhas
55.Saudade da rua – Paula Santoro
56.Belo Horizonte de antigamente – Sergio Santos
57.Rio de Janeiro – Roberto Barndão
58.Tom da canção – Marina Machado
59.Peixe voador – Renato Motha
60.For Emily – Xande Mascarenhas

Pacífico Mascarenhas é um compositor, nascido em Belo Horizonte em 1935. Um dos principais integrantes da Turma da Savassi nos anos 1950, se dedicava a fazer serenatas para as moças e namoradas, quando no início dos anos 1960, resolveu formar o Conjunto Sambacana, do qual outro compositor destacado, Roberto Guimarães, também participou. As obras de Pacífico Mascarenhas são especialmente bossa-novistas, o que estabeleceu uma ponte considerável entre Rio de Janeiro e Minas Gerais nos anos 1960, sendo que a partir daí, o músico mineiro foi gravado por uma série de artistas famosos.Em 2002 lançou o cd GUINNESS- Bossa Novíssima, cd com 60 músicas, interpretadas por grandes nomes do circuito musical mineiro.

Dulce Auriemo - Como Um Sonho (1986)


01. Meu Acorde
02. Tem Momentos
03. Tempo Em Compasso
04. Não Vou Dizer, com Zimbo Trio
05. Tantas Lembranças
06. Seu Lugar
07. Como Um Sonho
08. Terra Molhada
09. Te Avisei
10. Até o Dia Amanhecer
11. Pode Acabar, com Zimbo Trio
12. Esperando o Dia

Composições de Dulce Auriemo

Dizem que avó é mãe com açúcar. Dulce Auriemo, mãe de quatro e avó de oito, é tão doce quanto suas músicas, algumas compostas com o grande violonista Paulinho Nogueira, morto em 2003, outras arranjadas por Amilton Godoy, do Zimbo Trio. Casada com Caio Auriemo, da Diagnósticos da América, ela poderia ter mantido suas canções restritas à plateia familiar. Felizmente para milhares de crianças, criou o Espantaxim, projeto musical sem fins lucrativos que se apresenta em instituições e escolas. A iniciativa inclui livros com canções e partituras, acompanhados de CDs, além de shows e orientação a educadores. “Queria fazer algo que fosse útil”. Foi lá e fez.

Marcela Bellas - Leve (2006)


01-Quem Vem Lá? (Ronei Jorge)
02-Quando O Samba Quer (Marcela Bellas-Helson Hart)
03-Mancha (Marcela Bellas-Helson Hart)
04-Mamãe Sereia (Mário Mukeca)
05-Me Leve (Hebert Valois)
06-Mancha (Remix) (Wide Open Mind vs. Telefunksoul)

Músicos:
Tadeu Mascarenhas - teclados, acordeon, violão
Ângelo Santiago - contrabaixo, baixo acústico
Dj Mauro Telefunksoul - scratches, samples e efeitos eletrônicos
Emanuel Venâncio - bateria

Produzido por Tadeu Mascarenhas e Marcela Bellas

"Cantar é minha maneira de estar no mundo"
Com apenas 23 anos de idade (à época), a cantora e compositora baiana Marcela Bellas já despontava como uma intérprete promissora e criativa, misturando de forma competente música brasileira com batidas eletrônicas, rock´n´roll, trip hop e ritmos populares, como o samba. Aos poucos, consolida um projeto autoral que define como "moderna música brasileira", ou então, "música baiana urbana". "Quero dar a minha cara à música baiana, que não pode ser resumida ao axé music, é muito mais que isso. Eu canto a Bahia e
sua tradição numa leitura bastante urbana, com uma veia eletrônica", diz. Seu trabalho tem personalidade e navega pelo lúdico, como nas inserções de trechos inusitados de gravações sampleadas. Até mesmo quando fala das dores de amor, ele mantém uma boa dose de humor como, por exemplo, na música "Mancha", parceria sua com o amigo e compositor Helson Hart "o amor manchou, desandou a maionese..." Marcela interpreta música de compositores baianos e tem uma série de composições em parceria com Hart, integrante do grupo baiano "Sambalada". Entre suas influências figuram desde as louvações à Bahia de Dorival Caymmi
(vide a música "Mamãe Sereia"), passando pela irreverência dos Novos Baianos, pelo rock dos Beatles ao som tristonho do Portishead. "Na verdade, toda a tradicional música brasileira me inspira e o que há de mais novo e contemporâneo lá fora também me estimula. Até o que eu não gosto me inspira", colocou explicando em quais fontes bebe água. Marcela conta que a música sempre fez parte de sua vida. Aos dois anos, já cantava pela casa; aos 8, conhecia quase todos os nomes da MPB e tinha seus ídolos. O primeiro deles foi Gonzagão. Conta que na sua casa ninguém ouvia música - a família não tinha tempo para isso. Com ela, ocorria o contrário, tinha todo o tempo do mundo para esse deleite. "Ia para a escola e o resto do dia só ouvia música. Não fazia mais nada", revela.

Tico da Costa - Brazil Encanto (1990)


01 Sal Demais
02 Paixao Neon
03 Puxa Vida
04 O Endereco
05 Vou Na Onda Do Mar
06 Ana Bandolim
07 Maria Dos Navegantes
08 Pes No Chao
09 Ridinha
10 As Vezes Choro
11 Lua Castelhana
12 Pedras Do Caminho

Tico da Costa,falecido recentemente (29/08/09) foi compositor e violonista: uma expressão genuína que abrange o bucólico dos ritmos nordestinos, a picardia do chorinho e a sofisticação da bossa. Nasceu em Areia Branca, litoral do Rio Grande do Norte. Saiu de lá e foi iniciar suas primeiras notas musicais na Escola de Música de Natal. Continuou seus estudos em Recife e em seguida foi pra Roma. Viveu oito anos fazendo tournees pela Itália, Suíça, Austria, Alemanha, Holanda e França. Gravou cinco discos na Itália, fez coluna sonora de filmes (trabalhou com Lina Wertmuller). Nos Estados Unidos realizou vários espetáculos num longo circuito universitário. Em Natal, Recife e Roma estudou música, e na universidade, Letras. Ele fala com graça do cotidiano nas suas cançoes. Possui um estilo inconfundível. Entrelaçando harmonia, arpejos, criando um dinamismo polirrítmico que fascina público, músicos e críticos pela sua exuberância: seja como solista voz-violao, seja acompanhado de suas banda no Brasil, Italia e Estados Unidos.

Selma Reis - A Minha Homenagem ao Poeta da Voz (2009)


01 Banho de manjericão (João Nogueira-Paulo César Pinheiro)
02 As forças da Natureza (João Nogueira - Paulo César Pinheiro), com Diogo Nogueira
03 Cicatrizes (Miltinho - João Nogueira-Paulo César Pinheiro)
04 Passatempo (Paulo César Pinheiro)
05 Bolero de Satã (Guinga - Paulo César Pinheiro)
06 Sem companhia (Ivor Lancellotti - Paulo César Pinheiro)
07 Bodas de vidro (Sueli Costa - Paulo César Pinheiro)
08 Cordilheiras (Sueli Costa - Paulo César Pinheiro)
09 Vou deitar e rolar (Baden Powell - Paulo César Pinheiro)
10 Tô voltando (Maurício Tapajós - Paulo César Pinheiro)
11 Viagem (João de Aquino - Paulo César Pinheiro)
12 Velho arvoredo (Hélio Delmiro - Paulo César Pinheiro)
13 Portela na Avenida (Mauro Duarte - Paulo César Pinheiro), com Beth Carvalho
14 Ofício (Paulo César Pinheiro), com Paulo César Pinheiro
15 Minha missão (João Nogueira-Paulo César Pinheiro)

Lovisa Lindkvist - Candy Bossa (2009)


01.Desafinado
02.So Many Stars
03.Triste
04.Someone To Watch Over Me
05.Two Kites
06.Blue In Green
07.Dreamer
08.Girl From Ipanema
09.Estate
10.Call Me
11.Meditation
12.Waters Of March
13.How Insensitive
14.Once I Loved
15.Like A Lover

Lovisa Lindkvist nasceu 1981, em Estocolmo, Suécia. Ela diz que não se lembrar de quando ela começou a cantar, portanto provavelmente ela tem feito isto desde muito pequena. Ela estudou canto e piano em duas escolas de música, e recebeu a uma bolsa de estudos de uma conhecida entidade no seu pais de origem. Lovisa é filha de Bengt Lindkvist, um conhecido pianista de jazz , e o seu cd de estréia (That Girl), lançado em 2006, foi co-produzido e arranjado por seu pai. Com uma voz muito mais madura do que seus 28 anos de idade, ela pertence ao grupo das vocalistas de jazz suecas que tentam preencher a lacuna deixada pela famosa cantora Monica Zetterlund, falecida em 2005. Candy Bossa é o seu segundo disco.

Emílio Victtor - Coisas Daqui (2004)


01-Manhãs (Nelsinho Bernardes)
02-Óia o Chico (Emilio Victtor)
03-Folia (Lourenço Baeta-Xico Chaves)
04-Vertentes (Emilio Victtor)
05-Piá (Oscar Neves-Paulinho Andrade)
06-Feitiço (Kico Zamarian-Veca Avellar)
07-Abelha (Oscar Neves-Danilo Pereira)
08-Meu Lugar (Emilio Victtor-Marcelo Taynara)
09-Esperança Passarim (Sérgio Ramos)
10-Ianomâmi (Emilio Victtor-Marcelo Taynara)

Emílio Victtor, compositor, cantor e violonista é natural de Perdões, Sul de Minas. Iniciou seus estudos, ainda jovem, em sua terra natal, aprimorando seus conhecimentos em Belo Horizonte, onde mora desde 1994. Estudou violão clássico com o professor Ricardo Horta, violão popular com o professor Celso Moreira, técnica vocal com o tenor Francisco Simal e canto lírico com a soprano Neide Ziviani. Participou, também, do curso intensivo de harmonia com o professor (húngaro) Ian Guest. Em 1998, sob a direção musical de José Dias Guimarães (ex-baixista do extinto Grupo Raízes), lançou seu primeiro CD: "Vou.", uma produção independente, gravado em Belo Horizonte, com um total de dez canções. Além de oito canções inéditas, como Caminho das pedras (Ricardo Horta) e Rio Grande (Nelsinho Bernardes/Arlindo Guimarães), apresenta duas regravações: Equatorial (Lô Borges/Beto Guedes/Márcio Borges) e Água (Celso Adolfo), na qual o compositor faz uma participação especial, tocando viola de dez cordas e violão. Emílio Victtor percorreu quase todo Estado de Minas, cidades de São Paulo e Rio Grande do Sul, apresentando-se em Universidades, casas de shows, clubes e bares. Realizou, em 2000, uma turnê por dez cidades do Chile. Ele acaba de gravar seu mais recente trabalho, intitulado "Coisas Daqui". O CD traz composições próprias (letra e música), parcerias (letras Emílio/músicas Marcelo Taynara), também, outras canções cuidadosamente selecionadas, além das releituras: Folia (Lourenço Baeta/Xico Chaves) um clássico do Grupo Boca Livre, Feitiço (Kico Zamarian/Veca Avellar) faixa esta, na qual, Emílio divide os vocais com Claudio Nucci, Abelha (Oscar Neves/ Danilo Pereira), Esperança passarim (Sérgio Ramos). Destaque no CD, a música “Óia o Chico” (Emílio Victtor) abriu as portas para um importante projeto de educação e preservação da natureza.

Patricia Polayne - O Circo Singular (2009)


01 O circo singular
02 Sapato novo
03 Arrastada
04 Lentes de contato
05 Quintal moderno
06 Aparelho de memoriar
07 O dote da donzela
08 Rio sim
09 Sabiá, beija flor
10 Para o infinito
11 Olhai o tempo do interurbano
12 Rio sim, com Roberto Menescal

Patrícia Polayne é sergipana, mas passou grande parte da vida no Rio de Janeiro, onde estudou artes cênicas e dança. Mudou-se para Aracaju em 1995, iniciando carreira como cantora em bares e casas noturnas da cidade. Em 1996, vence o Festival Canta Nordeste da Rede Globo Recife, nas categorias de melhor canção (com "Camará", de sua autoria) e de melhor intérprete. Participa ainda de diversos festivais de música pelo Brasil entre os anos de 1997 e 2002. Produziu diversas trilhas sonoras para teatro como: Baal, de Bertolt Brecht e O Casamento Suspeitoso, de Ariano Suassuna. E também trilhas para cinema, como os curtas: “Acorda!”, de Igor Barradas e “Avenca”, de Raphael Borges e Alessandra Sampaio. Em 2002, experiencia a vida mambembe, quando passa a viajar pelo Brasil com uma trupe de palhaços, durante quatro anos. Aprende a arte da pirofagia e da palhaçaria, e técnicas de malabares. De volta à Aracaju, em 2005, vence o Prêmio Banese de Música, nas categorias de melhor canção (com “O Circo Singular”) e de melhor intérprete. Em 2006, participa, como atriz e figurinista do curta ficcional, de inspiração surrealista “Epiphanie”, da diretora Gabriela Caldas. O filme vence todos os prêmios no Festival Luso-Brasileiro de Curtas Metragens, Curta-SE. Em agosto de 2007, o clipe da canção ‘Para o Infinito’, de sua autoria é classificado para o Festival de Cinema de Santos. Quando Patrícia Polayne resolveu experimentar a vida mambembe, e arrastou os andrajos de sua poesia por aí, provando as delícias desse mundo inclemente, a música sergipana correu o risco de nunca mais sorrir com a mesma alegria. O longo intervalo entre a sua aparição, em 1995, quando debutou na noite sergipana, e o nascimento de um disco, testemunha a aflição guardada na promessa que não vingava, impossível de ser apalpada, artigo valioso que se negava à bagunça da estante. O caminho que corre, no entanto, também aquieta. Esta semana, sob a lona do Circo Estoril, Polayne, novamente entre nós, finalmente nos brinda com o lançamento de seu primeiro trabalho.Lá se vão treze anos, desde que a cantora conquistou o Festival Canta Nordeste, primeiro de tantos. Contemplada com o Prêmio Produção Pixinguinha, contudo, este ano Polayne se concentrou na oportunidade de gravar seu primeiro disco, e apresenta um projeto autoral, dando uma contribuição inestimável para o enriquecimento da música brasileira.
O espetáculo “O Circo Singular” marca o esperado lançamento, e apresenta o universo desta que é considerada uma das mais expressivas artistas sergipanas em atividade.Circo Singular – Partindo do conceito de memória e interatividade, o repertório aglutina uma mostra de temas e releituras relacionados à tradição e contemporaneidade. Em outras palavras, a atmosfera das composições de Polayne é adornada pelas cores de um nordeste híbrido e volúvel, ansioso por fazer justiça às nossas raízes ao mesmo tempo em que flerta descaradamente com as modernices em voga na música contemporânea. Está tudo lá: cirandinha eletrônica, repente urbano, bossa super nova, xote trip hop, rave orgânica, domínio público, coco contemporâneo, macumba andina, xaxado trance, cacumbi, samba de aboio, chorinho lounge e mântricos maracatus modernos. A linguagem audiovisual também será explorada no show O Circo Singular – que será registrado e deverá dar origem ao primeiro DVD de Polayne –, por meio de intervenções de vídeo e poesia. Assim, o show apresenta um formato próprio, maduro e pronto para o consumo, traduzindo a trajetória e a pesquisa da autora, uma artista apta para representar a sua geração, em som e imagens.

Viviane de Farias - Moment of Passion (2007)


01. Na Hora de Paixão
02. Abre Alas
03. Rio
04. Falsa Baiana
05. Amanha
06. Ela é Carioca
07. A Felicidade
08. Brigas Nunca Mais
09. Rio de Janeiro
10. Fotografia
11. Insensatez
12. Triste
13. Preciso Aprendar a Ser Só

Cantora de formação clássica e ainda não muito conhecida entre nós, a brasileira Viviane de Farias tem conseguido uma mui respeitável carreira fora do seu país. Depois de vários projectos a cantora lança finalmente o seu primeiro cd “Moment of passion – Na hora da paixão” onde nos traz a sua leitura para alguns temas incontornáveis do universo musical brasileiro. Acompanhada por um excelente grupo de músicos (Kim Barth, Paulo Morello, Tizian Jost, Dudu Penz e Mauro Martins) Viviane de Farias surpreende com o seu registo vocal e sensibilidade artística, a cantora tem de facto uma grande voz e sabe usá-la de maneira brilhante. Temas como “Abram alas” (Ivan Lins), “Falsa baiana” (Geraldo Pereira), “A felicidade” e “Insensatez” (Tom e Vinicius), “Fotografia” (Tom Jobim) ou a lindíssima “Preciso aprender a ser só” (Marcos e Paulo Valle) estão entre os destaques de um disco que junta o jazz, a MPB e a bossa-nova de forma exemplar. Uma excelente surpresa e um disco indispensável para todos os fãs da boa música. Disco lançado pelo selo independente alemão In+Out Records.

Flavia Wenceslau - Quase Primavera (2008)


01-Passarinho Me Leve
02-Água de Lavar
03-Pé de Alegria
04-Piuí Nem Nem
05-Quase Primavera
06-Segredos do Mar
07-Boa Sorte
08-Louvado Seja
09-Eternamente
10-Todo Homem
11-Canção de Esperança
12-Rumo das Flores

Nascida no Estado da Paraíba, região Nordeste do país, Flávia Wenceslau recebeu diversas influências artísticas ao longo de sua carreira, tendo a sorte de ser estimulada a explorar seu dom natural desde cedo. Ainda criança se envolveu com a música, que fazia parte da rotina familiar. Na adolescência foi crooner de bandas “show-baile”, se apresentou em bares e restaurantes ao estilo “barzinho e violão”, participou de festivais, e construiu ao longo de quase duas décadas uma sólida experiência de palco, tendo percorrido como artista diversas cidades do país, convivendo com o universo multicultural brasileiro, construindo assim sua própria identidade. Pode-se dizer que Flávia transita com grande facilidade entre os vários estilos da música popular brasileira. Em seus discos, os arranjos simples favorecem o brilho de uma voz marcante, que impressiona pelo timbre singular. A técnica vocal refinada, aliada a uma interpretação permeada de sentimento deixa a impressão de que ela é mesmo o que canta. A estréia em estúdio veio em um momento de maturidade, refletida nas composições que assina. O primeiro CD da cantora, intitulado “Agora”, reúne 12 músicas, sendo 11 de sua autoria. Um CD que traz, além do forró, outros ritmos que revelam a versatilidade da artista. Uma das músicas do CD chegou a ser tema de novela em 2006. Executada nas rádios e na TV, a faixa “Imensidão” deu mais expressividade a cantora no concorrido cenário musical brasileiro. Foi o passo inicial da fase profissional, que se consolidou com o lançamento de “Quase Primavera”, o segundo disco dela, onde também assina a autoria de quase todas as músicas que interpreta. O CD “Quase primavera” reúne 12 composições, mesclando arranjos de violão, violoncelo, flauta e percussão. De uma poesia singular, as canções falam sobretudo de sentimentos como amor e esperança. Entretanto o destaque da obra, mais uma vez, fica por conta da interpretação da cantora. Livre dos “rótulos”, como ela mesma se define, sua obra é o reflexo de uma personalidade forte, marcante, fruto de um grande potencial artístico. Com uma das vozes femininas mais elogiadas da nova safra de artistas brasileiros, Flávia Wenceslau consegue ser suave e ao mesmo tempo firme em suas interpretações. O que a define como artista, segundo ela, não é só a técnica vocal, mas principalmente a capacidade de expressar através de seu canto o que está em sua alma. Desde que iniciou a carreira solo ela tem colecionado elogios por onde passa. Em shows cada vez mais prestigiados pela crítica, vem conquistando um público fiel. Atualmente se divide entre o trabalho de divulgação do novo disco e a agenda de apresentações em várias cidades brasileiras. Aclamada por levar o troféu Caymmi, com o CD "Agora", que teve fortes influências da música nordestina, a paraibana se superou no novo disco. No CD "Quase primavera", ela traz toda a experiência artística acumulada ao longo de sua carreira.

David Feldman - O Som do Beco das Garrafas (2009)


01. São Salvador (Durval Ferreira)
02. Sambou... Sambou  (João Donato)
03. Eu e a Brisa (Johnny Alf)
04. Beco Engarrafado (David Feldman)
05. O Som do Beco das Garrafas  (David Feldman)
06. Brigas Nunca Mais  (Tom Jobim - Vinicius de Moraes)
07. Rapaz de Bem  (Johnny Alf)
08. Sabe Você (Carlos Lyra - Vinicius de Moraes)
09. Só Tinha de Ser com Você  (Tom Jobim - Aloysio de Oliveira)
10. Tristeza de Nós Dois  (Durval Ferreira - Bebeto - Mauricio Einhorn)

Músicos: David Feldman - piano; Sérgio Barrozo - baixo acústico; Paulo Braga - bateria

Pianista carioca rememora os áureos tempos das boites de Copacabana (Monica Ramalho)
David Feldman estreia em álbum solo, acompanhado pelos veteranos Sérgio Barrozo no baixo acústico e Paulo Braga na bateria. ‘O Som do Beco das Garrafas’ (EMI) é uma homenagem do pianista carioca de 31 anos aos músicos que se criaram nas boates de Copacabana nas décadas de 50 e 60. Estamos falando de instrumentistas do tamanho de Antonio Adolfo, Bebeto Castilho, Chico Batera, Dom Salvador, Durval Ferreira, Eumir Deodato, Hélcio Milito, Johnny Alf, Luiz Eça, Maurício Einhorn, Oscar Castro Neves, Paulo Moura, Raul de Souza, Roberto Menescal, Sérgio Mendes, Wilson das Neves e tantos outros, muitos dos quais já nos deixaram, como Baden Powell, J. T. Meireles, Moacir Santos, Rosinha de Valença e Vitor Assis Brasil. Neste disco, o pianista apresenta oito sucessos de compositores brasileiros, como “São Salvador” (Durval Ferreira), “Sambou, sambou” (João Donato), “Rapaz de bem” (Johnny Alf), “Sabe você” (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes) e “Tristeza de nós dois” (Bebeto, Durval Ferreira e Maurício Einhorn) mais a vinheta “Beco engarrafado” e a faixa-título, “O som do Beco das Garrafas”, ambas autorais. A proposta do álbum é revisitar as músicas que embalaram uma geração, só que com as digitais de David Feldman impressas desde os primeiros acordes e com direito a improvisos. Esses dois fatores possibilitam até mesmo que o repertório inclua temas bastante regravados, como “Eu e a brisa” (Johnny Alf), “Brigas nunca mais” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) e “Só tinha de ser com você” (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira). “A minha ênfase é a espontaneidade”, declara o pianista, dono “do som da surpresa”, nas palavras do jornalista Luiz Orlando Carneiro. David está acostumado a se apresentar com Paulo Moura, outro expoente do Beco das Garrafas, e Leo Gandelman, autor das fotografias do encarte e de um texto de apresentação, que termina assim: “considero este CD um verdadeiro exemplo do que de melhor existe na Música Popular Brasileira”. O grande Maurício Einhorn também afirma no encarte: “Com a liberdade que o idioma jazzístico permite, notei influência (que todos têm) às quais ele soube acrescentar e enriquecer como poucos e, por isso, me entusiasmou”.

Quem é David Feldman
David Feldman nasceu numa família dedicada a música clássica e barroca. Começou estudando piano clássico aos quatro anos. Na época, o menino enlouquecia a professora porque nunca tocava exatamente o que estava escrito na pauta, preferindo, sempre, mostrar a sua própria interpretação da obra. Aos dez anos, quando ouviu pela primeira vez o tema “Misterioso”, de Thelonious Monk, o garoto percebeu que o que fazia desde cedo tinha um nome e um valor: improvisação. Mais tarde, foi aluno do inigualável Luiz Eça. Em 2000, ingressou na New School University, em Nova York, e entrou para o Programa de Jazz e Música Contemporânea, graduando-se em 2002. Em pouco tempo, tocava com figuras lendárias do jazz, como Slide Hampton e Claudio Roditi, dava canja na Mingus Big Band e trabalhava com Duduka da Fonseca e com jovens brilhantes, entre eles Matt Garrison e Eli de Gibri. Em 2004, ficou entre os dez melhores pianistas do mundo na competição de piano-solo do Festival de Jazz Montreaux, que tem curadoria de Quincy Jones e um júri formado por músicos de renome internacional, entre eles o técnico e acrobático pianista Michel Camilo. David Feldman também atua como arranjador, produtor, autor de trilhas sonoras e técnico de som. São dele a a mixagem e a masterização do álbum ‘Dom Salvador Trio’ (2007); recentemente, David dividiu com Leo Gandelman a produção musical e os arranjos do disco ‘Sabe você’ (2009),

Dunga Odakam - Tudo Novo Sob o Sol (2002)


01-Sai fora (Dunga Odakam)
02-Lucinha (Diáriode bordo) (Dunga Odakam/Roni Silvadi)
03-Tudo novo sob o sol (Dunga Odakam/Roni Silvadi)
04-Viver é tudo (Dunga Odakam)
05-Soledade (Dunga Odakam)
06-O sol virá (Dunga Odakam/Amaro Pena)
07-Deslumbramento (Dunga Odakam)
08-Tempo de viver (Chico Pio/Neudo Figueiredo)
09-Saudade amiga (Dunga Odakam)
10-Agora sei (Dunga Odakam/Roni Silvadi)

O nome artístico que o advogado e poeta Osmar Pimentel Machado Jr. escolheu pode até parecer meio estranho à primeira vista, mas a qualidade da poesia é impecável. Autor de dois livros de poesia, o primeiro "Misto de fome e comida", lançado em 1996 e o segundo "Depois da curva: poemas, letras , insumos", que acabou de ser lançado, Dunga Odakam teve seus poemas musicados por vários amigos como Humberto Pinho e Régis e Rogério, o que o motivou a lançar, em 2002, o seu próprio CD "Tudo novo sob o sol" . No ano seguinte, Dunga teve uma de suas composições incluídas no CD do "Banco do Nordeste". Com um estilo bem versátil, indo mais para o pop, sem abandonar as baladas, "Tudo novo sob o sol" mostra um poeta totalmente à vontade , interpretando suas músicas de forma solta e descontraída. Mais um ótimo novo intérprete cearense sob o sol. Músicos: Cristiano Pinho, Marcus Vinny, Denilson Lopes, Ricardo Bacelar, Marcos Aurélio de Holanda, Diógenes Sidney, Miguel Araújo, David Fernandes, Marcelo Randemarck e Nilton Fiore. Participação especial de Karine Alexandrino.

Alessandra Leão - Dois Cordões (2009)


01. Varanda
02. Boa Hora
03. Bom Dia
04. Atirei
05. Fogo
06. Luzia, Rainha do Baianá-Tombo do Navio
07. Trancelim
08. Andei
09. Partilha
10. Vou me Balançar
11. Ai, Dendê
12. Chave de Ouro

Coro: China e Jr. Black

Alessandra Leão é percussionista, compositora e cantora. Participou da fundação do grupo Comadre Fulozinha , sendo esse seu primeiro trabalho profissional. Nesses 12 anos atuando mercado musical, teve o privilégio de trabalhar ao lado de músicos como Antônio Carlos Nóbrega, Siba, Silvério Pessoa, Zé Neguinho do Coco, entre outros...Desde 2004, idealizou e coordena o projeto coletivo Folia de Santo, que se propõe a compor músicas baseadas nas tradições ligadas ao “catolicismo popular”. O CD homônimo foi lançado em dezembro de 2008, durante as gravações do DVD homônimo. Em 2006, Alessandra deu início ao seu trabalho autoral, com o elogiado Brinquedo de Tambor. Produzido e arranjado em parceria com o violeiro, compositor e arranjador Caçapa. O CD “Brinquedo de Tambor” entrou para a lista dos 10 melhores discos de 2006 do Prêmio Urirapuru, da revista gaúcha “O Dilúvio”; e em janeiro de 2008 teve duas músicas recomendadas no playlist do músico americano David Byrne. Em 2007, foi uma das selecionadas no Programa Rumos Itaú Cultural , na cartilha Mapeamento. Participa do Admiral Recife , fundado a convite do projeto Era Iluminada – Mangue Beat (Sesc Pompéia -SP), ao lado de nomes como Jorge Du Peixe, Siba, Dengue, Canibal, Júnio Barreto, Lia de Itamaracá, entre outros. Em 2009, foi convidada para participar do Festival Carnaval de Las Artes, em Barranquilla, Colômbia. Dois Cordões, o segundo CD solo, foi produzido com patrocínio da Petrobras através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a apartir da seleção no Programa Petrobrás Cultura, e dá continuidade à parceria com Caçapa. O seu lançamento está previsto para outubro de 2009 em quatro capitais do Nordeste – São Luiz, Fortaleza, Salvador e Recife.

DOIS CORDÕES - O CD.
Em meio à recente explosão de jovens cantoras cool, urbanas, muitas delas centradas no samba carioca, três anos atrás saltou aos ouvidos de alguns privilegiados o disco de estréia da pernambucana Alessandra Leão, Brinquedo de Tambor. Ao invés de polimento, suavidade ou as sonoridades mais hype, o CD da ex-integrante do Comadre Fulozinha gritava sua aspereza, revelando também uma surpreendente compositora, com um raro frescor no manejo da música tradicional do litoral e Zona da Mata nordestina. O paralelo mais imediato para situar as referências seria o amigo Siba e sua Fuloresta do Samba, que também escondem por trás de sonoridades ancestrais uma radical atualidade. Mas o disco de estréia, ainda que farto em contrapontos e usando algumas guitarras, ainda era um tanto reverente às tradições de que se apropriava. Pois neste novo CD - Dois Cordões, a coisa amadureceu como se décadas, e não anos, houvessem passado. Nele, a idéia de arranjo e sonoridade (obra do produtor/arranjador/instrumentista Caçapa) é inseparável do resultado final: uma combinação 100% inédita dos timbres de três guitarras elétricas (de 6, 7 e 12 cordas), em camas quase nunca harmônicas, mas sim complexamente polifônicas. Tecidos sonoros que devem tributo tanto aos estudos eruditos europeus de contraponto e fuga quanto a escuta atenta dos mestres da música africana, igualmente polifônica e não-harmônica. E essa meticulosa rede de vozes instrumentais é alicerçada à terra não por acaso por um místico (e mítico) trio de ilús: tambores de pela utilizados nos terreiros de Xangô (como é conhecido o candomblé em Pernambuco). E a moldura do disco é essa. Pouco mais, pra dar molho: um pandeiro aqui, caxixis ali, talking drums, güiro, ganzá, eventuais coros. Só que nada disso seria mais do que curioso ineditismo se, sobre essa tessitura, não flutuasse como ave rara a voz de Alessandra. Uma voz por vezes doce e jovial, por vezes crestada numa alegria ancestral que ecoa essa gente simples dos interiores de Norte e Nordeste, gente que canta porque não sabe não cantar. Essa gente humilde e feliz, feliz de uma felicidade muitas vezes incompreensível para urbanos e/ou sulistas. Mas do que fala essa voz? Sobre o que escreve essa compositora única, que abre as asas sobre o chão de terra e paira sobre o mundo, sobre sentimentos universais, sobre dramas de qualquer cidadão do planeta? Fala de (ser) par, de dualidade, de chegadas e de partidas. Fala de Ogum e de Iemanjá. De amor e violência, fogo e mar, tradição e contemporaneidade. África e América, elétrico e acústico. Tensão e festa. Fala de gente. E é essa, acima de tudo a força desses Dois Cordões. É um disco de gente. Gente falando de gente. Texto: Arthur de Faria

Otto - Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquílos (2009)


01 - Crua
02 - O Leite, com CéU
03 - Janaina
04 - Meu Mundo, com Lirinha
05 - 6 Minuitos
06 - Lágrimas Negras, com Julieta Venegas
07 - Saudade, com Julieta Venegas
08 - Naquela Mesa
09 - Filha
10 - Agora Sim

Ex-percussionista da primeira formação da Nação Zumbi e do Mundo Livre S/A (com quem gravou os dois primeiros discos), Otto saiu dos fundos dos palcos para trazer o ousado "Samba pra Burro" à tona. Louro de olhos azuis e nascido em Belo Jardim no Agreste Pernambucano, Otto é descendente de holandeses e índios [1]. Saiu de Pernambuco em 1989 para passar dois anos na França, tocando percussão nas ruas e metrôs de Paris. Na volta, aportou no Rio de Janeiro e chegou a animar o som de uma gafieira ao lado de Jovelina Pérola Negra. Do Rio de Janeiro, Otto rumou para o Recife, quando conheceu duas pontas de lança do movimento mangue beat: Chico Science e Fred Zero Quatro. Nessas idas e vindas, absorvendo as correntes, nascia seu estilo. Sempre embalado pelo som de influências locais (não só de Recife como de todo o Brasil), começou a interessar-se pela música eletrônica. Resgatando ritmos brasileiros e fundindo-os ao som eletrônico, raiz e modernidade somaram-se em "Samba pra Burro", numa dobradinha que acentuou-se quando mudou-se de Recife para São Paulo. Foi saudado pela imprensa como autor de um trabalho inventivo e estimulante, numa colagem de maracatu com drum'n'bass, forró com rap. Algumas melodias remetem às cantigas de roda. O disco foi escolhido pela Associação Paulista de Críticos de Arte como o melhor de 1998. Bebel Gilberto, Fred Zero Quatro (do Mundo Livre S/A) e Erasto Vasconcelos (irmão de Naná) participaram da estréia solo de Otto. O som de Otto já embalou uma festa dos integrantes do Oasis, em Londres. Poucos meses depois de cair no circuito, as músicas de "Samba Pra Burro" também foram parar no som de lojas americanas como as dos estilistas Gianni Versace e Prada. Em 1999, tocou ao lado de Tom Zé no Heineken Concerts, em São Paulo. Dois anos depois, Otto lança seu esperadíssimo segundo álbum, intitulado Condom Black, que nos apresenta um som "mais orgânico" sem deixar a eletrônica de lado. O novo trabalho também leva a assinatura de Apollo 09 na produção.

Os The Darma Lóvers - Simplesmente (2009)


01 - Simplesmente
02 - Canção P/ Minha Morte
03 - O Homem Que Calculava
04 - A Teia da Tela
05 - Gigante
06 - Srta. Saudade Da Silva
07 - Júlia
08 - Sem eira nem beira
09 - Gente de Classe
10 - Lú e Sú
11 - A Lógica da Liberdade
12 - Hey (Sobre Teus Passos)





Banda Os The Darma Lóvers: Nenung e Irínia Taborda (voz) e Jimi Joe;Thiago Heinrich, Sassá e 4Nazzo

Simplesmente” é o 5º Cd da história d´Os the Darma Lóvers , segundo eles o registro da maturidade da banda em composição ,criação coletiva e interpretação . Gravado no outono de 2008 no estúdio Dreher com Thomas Dreher na técnica e a produção musical de Kamal Kassin (Los Hermanos ,Caetano Veloso , Vanessa da Mata,Adriana Calcanhoto)tem ainda a participação do baterista Domenico Lancellotti (Orquestra Imperial ,Adriana Calcanhoto)e Jimi Joe nas violas , além da banda Lóvers Irinia , Nenung , Th , Sassá e 4Nazzo . “Srta Saudade da Silva” –um manifesto de brasilidade -é o 1º single seguida de “Júlia” composta para ajudar uma menina a enfrentar e superar um momento difícil . Muitas outras virão > “Gigante”,”O homem que calculava” e "Canção p/minha morte” estão entre as mais fortes canções da banda ,quem sabe da atual música brasileira, talvez da música mundial ... “Simplesmente” será lançado nacionalmente dia 7 de abril de 2009 pela gravadora Dubas(www.dubas.com.br)com distribuição Universal Music.

kleiton Ramil e kledir Ramil - Autorretrato (2009)


01-A Dança do Sol e da Lua
02-Polca Loca
03-Estrela Cadente
04-Só Liguei
05-História de Amor
06-Autorretrato
07-Pelotas
08-Eva
09-Na Correnteza do Rio
10-O Tempo Voa
11-Ao Sabor do Vento
12-Só Pra Te Ver
13-Tudo Eu

Desativada em 1987, após cinco álbuns que traduziram a música gaúcha para o idioma pop, a dupla Kleiton & Kledir voltou à cena em meados dos anos 90. Vieram os inevitáveis CDs e DVDs com regravações de músicas próprias e alheias que, embora bons, tinham um ranço saudosista. E o fato é que somente com este vigoroso Autorretrato - o primeiro trabalho de inéditas dos irmãos Ramil desde 1986 - é que a obra do duo realmente avança, com a inspiração dos áureos tempos. "Tu me ensina a viver que eu te ensino a sonhar, cheios de esperança", se propõem Kleiton & Kledir na faixa-título, em que celebram a amizade enquanto traçam seus perfis, acentuando as diferenças de forma espirituosa. Escorados na produção bem elegante de Paul Ralphes, que dá tom contemporâneo ao seu som sem as tais mudernidades, os gaúchos remoem a nostalgia da cidade natal em Pelotas, expõem a paixão por mulheres (Eva, com direito a uma versão feminina, Adão, cantada com o grupo Chicas no DVD homônimo que documenta a gravação do CD) e mergulham no regionalismo pop em temas como Polca Loca e A Dança do Sol e da Lua, hábeis ao evocar ritmos tradicionais do Sul sem clima folclórico. Pode acreditar: Autorretrato está à altura dos melhores álbuns da dupla. É verdade que os irmãos às vezes patinam no romantismo mais convencional em temas como Só Liguei (de bela melodia, diga-se) e, sobretudo, História de Amor. Em contrapartida, faixas como Na Correnteza do Rio, O Tempo Voa e Estrela Cadente estão impregnadas daquela boa poesia romântica típica da dupla. Até os vocais, arranjados com maestria por Kleiton, soam firmes nas 13 músicas de Autorretrato. Ouça Ao Sabor do Vento e sinta que o tempo parece não ter passado para Kleiton & Kledir. Enfim, a Maria Fumaça - atividada em 1979 - voltou para os trilhos, tchê...

Salomão di Pádua - Mais Me Vale Uma Canção (2009)


01. Quem me dirá?  - Vander Lee
02. Mar dos mares - Simone Guimarães
03. O mesmo blues - Josias Sobrinho / Beto Pereira
04. Uma canção - João Marinho
05. Mais me vale uma canção - Jorge Macau
06. Voo dos sons - Darwinson
07. Luz acesa - Simone Guimarães
08. Minha voz, minha vida - Caetano Veloso
09. Amor ao ofício - Zé Luiz Mazziotti/Sérgio Natureza
10. Ave cantadeira - Simone Guimarães
11. Veloz - Zé Américo Bastos/Salgado Maranhão

Direção e produção musical: Marcos Farias

Nelson Angelo - Violão e Outras Coisas (1988)


01 – O Caminho e a paisagem (Nelson Angelo)
02 – Harmonia da água (Nelson Angelo)
03 – Bodas (Milton Nascimento – Ruy Guerra)
04 – Para sempre (Nelson Angelo), com Selma Reis
05 – Manhã no planeta (Nelson Ângelo - Cacaso)
06 – Mantra (Nelson Angelo)
07 – Reflexão (Nelson Angelo)
08 – Relembrando a contradança (Nelson Angelo)
09 – O Caminho e a solidão (Nelson Angelo)

Participações: Egberto Gismonti, Jacques Morelenbaum e Marcos Suzano

Kleiton Ramil e Kledir Ramil - Kleiton & Kledir (1980)


01 - Fonte da saudade (Kledir Ramil)
02 - Vinho amargo (Kledir Ramil - Fogaça)
03 - Cuña Pajé (Fogaça - Kleiton Ramil), com Vitor Ramil
04 - O crooner do cabaret (Kledir Ramil - Pery Souza), com Kleber Pons Ramil
05 - A roda da fortuna (Kledir Ramil)
06 - Maria fumaça (Kledir Ramil - Kleiton Ramil), Vitor Ramil
07 - Vira virou (Kleiton Ramil), com Ivan Lins
08 - Viração (Kledir Ramil - Fogaça)
09 - Insônia (Kledir Ramil - Kleiton Ramil)
10 - Tassy (Maria Betania Ferreira - Giba Giba)

Vocais: Vitor Ramil, Fátima Regina, Claudia Versiani, Loma e Pery Souza

Stellinha Egg - Brasil, Suas Raízes Musicais (1974)


01 - Noite de temporal (Dorival Caymmi)
02 - A lenda do Abaeté (Dorival Caymmi)
03 - O vento (Dorival Caymmi)
04 - Nunca mais (Dorival Caymmi)
05 - Sodade matadera (Dorival Caymmi)
06 - O mar (Dorival Caymmi)
07 - Luar do sertão (Catullo da Paixão Cearense - João Pernambuco)
08 - Recado a Iemanjá (Roskilde - Stellinha Egg)
09 - Lamento negro (Sicundino - Humberto Porto)
10 - O canto da Iara (Gaya - Eme de Assis)
11 - O torrado (Zedantas - Luiz Gonzaga)
12 - Pregão (Gaya)

Ao lado de Inezita Barroso e Délora Bueno, Stellinha Egg se dedicou ao universo da música folclórica e chegou a ser reconhecida como principal intérprete do estilo. Nasceu em Curitiba e se destacou no rádio em São Paulo. Em 1945 casou-se com o genial maestro Lindolfo Gaya, que passou a arranjar seus discos, numa união também musical. Ao voltar de uma temporada no exterior, Stellinha ganhou um programa de TV dedicado à música folclórica do Brasil e do mundo. Gravou discos em produção luxuosa, um deles para crianças e lançou diversos clássicos do mestre Dorival Caymmi – alguns presentes aqui. Dorival, na época, declarou ser Stellinha a intérprete preferida de suas músicas. “Músicas do Nosso Brasil” foi editado pela RCA Victor em 1956 em disco de 10 polegadas. As faixas haviam sido lançadas em diversos 78 rotações entre 1951 e 1954. São gravações antológicas de valor histórico e artístico incontestável. Canções, baiões, toadas e os chamados “batuques” - tudo em coesão impressionante, não parecendo tratar-se de uma coletânea. Ao vestir com tal exuberância algumas destas canções, Gaya não imaginou a dimensão histórica que o trabalho representaria. O disco é uma fusão entre música popular e elementos musicais das religiões afro-brasileiras. Algumas das músicas são adaptações de cantos e batuques apresentados de forma magnífica com orquestra e coral. O resultado chega a ser lisérgico como em “Recado à Yemanjá”, “O Vento” ou “A Lenda do Abaeté”. Stellinha Egg tinha uma voz incomum, de brasilidade deliciosa. Em “Lamento Negro” [afro-samba muitos anos antes de Baden & Vinicius? Com certeza!] ela faz scats em yorubá, exalta “Xangô” e a certa altura parece estar “tomada”, isso enquanto a orquestra vira e revira do avesso as linhas de sopros e violinos escritos por Gaya em uma explosão de energia impressionante. Já “A Lenda do Abaeté” é lírica, orquestra e cantora em sintonia perfeita: “O luar prateia tudo, coqueiral, areia e mar... Credo-cruz que esconjuro, quem falou no Abaeté?”. Que voz! Caymmi não se rendeu à toa... Do mesmo modo, as versões de “O Mar” e “O Vento” são talvez as mais belas já gravadas. “Músicas do Nosso Brasil” de Stellinha Egg, arranjos de Gaya é uma obra-prima. Belo, divertido, intrigante e misterioso. E também histórico e fundamental. Como bônus, incluímos duas faixas presentes nos 78 rpms que originaram o LP, mas não entraram na edição final: “Noite de Temporal” e “Nunca Mais” ambas de autoria de Dorival Caymmi. Ganhamos este presente do amigo Simon Boutman que editava o blog microgrooves que infelizmente não existe mais, uma verdadeira esta jóia! Nosso imenso obrigado.

Monturil - Os Marimbondos de Fogo (1987)


01 - Os marimbondos de fogo (Monturil - José Sarney), com Baden Powell e Márcia
02 - Mastigando jiló (Monturil - Renato Castelo), com Marília Barbosa
03 - Pra que saudade (Monturil - Henrique César Lana)
04 - Saudade Ceará saudade (Monturil - Paulo Gama Lyra), com Myrian Peracchi e Cybele
05 - Meu feitiço é maior (Monturil - Eugênio Monteiro), com Renato Castelo
06 - Sapatinho de princesa (Monturil - Chiquinho Duarte), com Francisco Carlos
07 - Chorinho de repente (Monturil - Renato Castelo), com Marília Barbosa
08 - Voltei pra avenida (Monturil - Moacir Raimundo)
09 - Rancho da primavera (Monturil - Valdo de Abreu Penna), com Renato Castelo
10 - Cantiga nordestina (Monturil), com Baden Powell

Arranjos: Evaldo Santos e Chiquinho do Acordeon

Célia Porto - Palhaço Bonito (2000)


               01. Juriti (Aldo Justo - Paulo Tovar)
               02. Cidade Nua (Renio Quintas)
               03. Na Volta do Tororó (Raique Makau)
               04. Riacho de Areia (Folklore)
               05. Trim!!! (Eduardo Rangel)
               06. Vento (Cláudio Vinícius)
               07. Palhaço Bonito (Aldo Justo - Nonato Veras - Miguel)
               08. 1 x 0 (Omar Nogueira)
               09. Astros de Papel [To Nina Hagen] (Gérson de Veras - Marcelo Matos) w/ Gérson de Veras
              10. Planeta Umbigo (Renio Quintas)
              11. De Deus (Bené Fonteles)
              12. Samba da Rua 8 (Sérgio Duboc - Vicente Sá - Flávio Faria)
              13. Samba da Bandeira (Nonato Veras)
              14. Palhaço Bonito - Boi (Aldo Justo - Nonato Veras - Miguel)

Érika Machado - Bem Me Quer Mal Me Quer (2009)


01 Tanto Faz (Érika Machado-Cecilia Silveira)
02 Dependente (Érika Machado-Cecilia Silveira-Natália Mallo)
03 Bem Me Quer Mal Me Quer (Érika Machado-John Ulhoa-Cecilia Silveira)
04 Plutonio Enriquecido (John Ulhoa)
05 Tiozão De Bar ((Érika Machado-Cecilia Silveira)
06 Sei La (Érika Machado-John Ulhoa-Cecilia Silveira)
07 Solitaria Secretaria da Agência de Turismo (Érika Machado-Cecilia Silveira)
08 3X4 (Érika Machado-Cecilia Silveira)
09 Rosa (Érika Machado)
10 O Menino Perfeito (Érika Machado-Cecilia Silveira)
11 Tao Longe (Érika Machado-Cecilia Silveira)
12 Control Z (Érika Machado-Cecilia Silveira)
13 Bem Me Quer Mal Me Quer [Bailinho] (Érika Machado-John Ulhoa-Cecilia Silveira)


Érika Machado foi uma das boas surpresas do mercado fonográfico em 2006 com seu segundo disco, No Cimento, saudado como o primeiro porque o álbum que - a rigor - marcou a estreia da cantora e compositora mineira, O Baratinho (2003), foi gravado e vendido de forma artesanal, tendo tido existência semi-oficial. Três anos depois de chamar relativa atenção com No Cimento, Érika volta à cena com seu terceiro álbum, Bem me Quer Mal me Quer, gravado com o patrocínio da Petrobrás e editado de forma
independente neste mês de outubro de 2009. A artista acerta ao confiar novamente a produção a John Ulhoa. O pop de Érika é fofo e Ulhoa sabe preservar e acentuar no disco essa fofura, perceptível tanto no piano de brinquedo que introduz Solitária Secretária da Agência de Turismo como na textura lúdica do arranjo de Control Z. Isso para não citar os desenhos (feitos por Érika) que ilustram a capa e o encarte do disco. É fato que a artista retorna ligeiramente menos inspirada do que em No Cimento, mas sua música - que adquire textura roqueira em O Menino Perfeito - continua graciosa. Do repertório autoral de Érika, composto em parceria com Cecília Silveira, os destaques são as canções Tão Longe e Sei Lá, esta um hit radiofônico em potencial, criado com a adesão de John Ulhoa, autor solitário de outra faixa interessante, Plutônio Enriquecido. Com alta dose de melancolia nas letras antenadas e sensíveis, Bem me Quer Mal me Quer merece crédito, ainda que não cative tanto quanto No Cimento. Érika Machado tem o que dizer. E ela o diz com graça..

Vários Artistas - Cachaça Fina (2003)


Disco 1
01- Samba, Seresta e Baião - Consuelo de Paula 
02- Gaivota Branca - Morena & Nelson Câmara 
03- Jongo Tradição II - Ana Lee 
04- Cândida Figura - Amauri Falabella 
05- Bahia, Um Presente de Deus - Jânio Vilar 
06- Terminada Tempestade - Ibys Maceioh 
07- Lela, Bárbara - Cláudio Macau 
08- Magia - Mário 
09- Obá Jorge - Dimi Zumquê 
10-Meu Molequim - Eudes Fraga 
11-  Só - Marcos Oliva feat. Dhara 
12- Pra Cantar - Adolar Marin 
13- Bem Lá Dentro - Mário Montaut 
14- Chá - Luizinho Lopes & Marcela Lobo 
15- Outra Modinha - Raymundo Rolim 
16- Jericó - Elio Camalle 
17- Quem Quer Vai - Reynaldo Bessa 

Disco 2
01- Amor de Feirante - Morena & Nelson Câmara 
02- Cantar - Reynaldo Bessa 
03- Menina Que Faz Chover - Dimi Zumquê 
04- Xamêgo Xamegado - Israel Filho 
05- Feito em Casa - Feito em Casa 
06- Paixão, Coisa Dos Deuses - Marcos Oliva 
07- Graal - Jiripoca Band 
08- Moro na Roça - Consuelo de Paula 
09- Boca Morena - Cládio Macau 
10- Minha Zabelê - Vânia Cândido 
11- Tô Ligada, Tô Legal - Ana Lee 
12- Forró de Um Homem Só - Elio Camalle 
13- Verbelho - Madan 
14- Luz do Cais - Mário Gil 
15- Filiais da Lua - Luizinho Lopes 
16- Samba da Massa - Adolar Marin 
17- Tô Que Tô Saudade - Eudes Fraga 
18- Depois do Vendaval - Ibys Maceioh

O melhor da música nacional independente está reunido nesta coletânea dupla lançada a partir do interesse de uma gravadora européia no trabalho da Rede Solidária da Música Brasileira. A RSMB, Rede Solidária da Música Brasileira, foi criada pelo violonista e compositor paulista Madan, com a intenção de que este fosse um grupo, a princípio de amigos, que trocariam informações e dicas do mundo musical. O que Madan não sabia é que estava sendo um desbravador deste universo e que aos poucos este grupo se tornaria forte, conhecido e comentado em São Paulo, no Ceará, Distrito Federal, Japão, França, Maranhão, Pernambuco e tantos outros Estados, cidades, países e locais onde o clique da Internet oferece milhões de possibilidades. No repertório, estão presentes faixas como "Meu Molequim" (Eudes Fraga), "Samba, Seresta & Baião" (Consuelo de Paula), "Xamêgo, Xamegado" (Israel Filho), "Graal" (Jiripoca Band) e "Amor de Feirante" (Morena & Nelson Câmara), entre outras.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

show com Clarah Averbuck & The Oneyedcats


O casal de compositores é formado pela cantora e escritora gaúcha Clarah Averbuck, e o baixista da banda Vanguart, Reginaldo Lincoln. Em um clima de jazz, suas músicas falam do amor em todos seus aspectos, e remetem as grandes cantoras do gênero, como Billie Holiday. Natural de Porto Alegre, filha do cantor e compositor Hique Gomes, Clarah faz sua estreia como cantora neste premiado projeto musical. Formam mais do que um casal de compositores. Clarah Averbuck e Reginaldo Lincoln se juntaram para tirar o que há de melhor no amor. As músicas do casal – Clarah canta, Reginaldo toca baixo, F. Tristessa toca teclado Fender Rhodes e Jorge Anzol detona nas baquetas – capturam vários aspectos do amor: a celebração, a intensidade, a rispidez e até a agressividade. O The Oneyedcats remete espontaneamente às cantoras clássicas do Jazz – um pouco de Billie, uma pitada de Ella. Neste ano, o The Oneyedcats irá gravar um disco que deve ter participações de Arthur de Faria, Adriano Magoo e Guilherme Mendonça, do Guizado. A banda acaba de ganhar um festival promovido pela Oi Novo Som, o Gloss, e gravará em fevereiro oito músicas ao vivo que pretendem transformar em seu primeiro EP. Clarah Averbuck tem quatro livros publicados e obras adaptadas para o teatro e cinema.

14 de março, às 17h00 - Átrio do Santander Cultural – Siqueira Campos, 1125
Ingresso: R$ 10,00 (Clientes dos bancos Real e Santander têm 20% de desconto)

Stela Campos - Mustang Bar (2009)


01 Laura Te Espera Com Uma Arma Na Mão
02 Brand New Robots
03 Mustang Bar
04 Ligia Hello Kitty
05 Le capitaine
06 Apartamento
07 Estação de Trem Fantasma
08 Supermarket dreams
09 Scaramanga
10 ½ Maria
11 Wasting My Time
12 Laura Duvall (lullaby)

Figura conhecida da cena musical brasileira, a cantora e compositora Stela Campos lançou recentemente seu quarto disco "Mustang Bar". O álbum, que compila 12 faixas, representa o registro mais roqueiro da artista. Com quase duas décadas de carreira, a paulistana já esteve à frente da guitar band Lara Hanouska, nos Anos 90, e ainda participou do Projeto Funziona Senza Vapore, formado por ex-integrantes do Fellini. Em 1994, mudou-se para Recife, onde teve atuação importante na cena mangue beat, que tomava conta da cultura da cidade e começava a tomar corpo no restante do País, com a projeção de Chico Science & A Nação Zumbi. No entanto, a carreira solo da paulistana se deu apenas alguns anos depois, em 1999, com o lançamento do disco "Céu Brigadeiro", seguido de "Fim de Semana", em 2002, e de "Hotel Continental", em 2005.  Bem menos pop do que os seus trabalhos anteriores, "Mustang Bar" exala puro rock'n'roll e soa um experimentalismo talvez jamais visto ao longo de todos estes anos de carreira de Stela. Produzido por Clayton Martin e Missionário José, o álbum foi gravado em tempo recorde: em sessão que durou 48 horas, divididas em oito ou nove dias. Isso porque quando Stela entrou em estúdio para gravá-lo, boa parte dos arranjos já estavam definidos, em uma pré-produção caseira. Repleto de guitarras distorcidas, "Mustang Bar" é cru e direto. Com uma diversidade de influências, este trabalho de Stela transita entre rock sessentista ao Tropicalismo dos Mutantes, passando pelo kraut rock alemão dos anos 70, chanson francesa e o pós-punk mais experimental. Resultando assim, em um disco amplo, no qual é possível encontrar a presença, seja de forma sutil ou se maneira mais explícita, as mais variadas vertentes do rock'n'roll. No entanto, sem perder a coesão e a harmonia! Logo na música de abertura do álbum, "Laura Te Espera Com Uma Arma Na Mão", o público já tem uma prévia do que esperar de "Mustang Bar". Não que a faixa seja exatamente uma síntese do disco, mas antecipa bastante coisa. Com baterias em primeiro plano e guitarras estridentes, a canção talvez seja a representação mor da tônica psicodélica existente no disco, encorpado pelo synths new wave. Com composições em inglês e português, elas são divididas entre Stela e Luciano Buarque. Aliás, as canções de "Mustang Bar" compõem verdadeiras "crônicas urbanas", como em sua faixa título, a terceira do disco, cujo cenário é um tradicional reduto boêmio do Centro de Recife, onde transitam "tipos solitários, diabéticos, insones etc... protótipos da vida ordinária que bebem com o dinheiro contado, com a culpa e o remorso... e os fantasmas do passado...", conforme canta a paulistana. As faixas de "Mustang Bar" soam aos ouvidos como uma espécie de show ao vivo, seja por trazer uma surpresa atrás da outra ou pelos efeitos sonoros presentes em suas canções. Destaca-se a música seis, "Apartamento" e que reflete o momento mais introspectivo e soturno do álbum, proporcionado pela adição de synths espaciais com o intuito de se subverter um pouco a sua estrutura folk original. Outra belíssima música do disco e de tônica similar a anterior é "Estação de Trem Fantasma" (faixa sete), que com o seu folk melancólico a lá Yo La Tengo, apresenta ao público a essência mais poética de "Mustang Bar". E quem conta mais detalhes deste trabalho é a própria Stela, que em entrevista ao Blog "Town Art", falou de seu novo disco, de sua carreira e de projetos para 2009.

Rejane Luna - Rejane Luna (2003)


01 Sabe-se Lá (Rejane Luna / Rita Alves da Silva)
02 Corpo Sedento (Waldir Luzz de Natal)
03 Dedicatória (Babal)
04 Devaneio (Babal / Enoch Domingos)
05 Luzes de Bombaim (Babal / Enoch Domingos)
06 Esperando o Dia Chegar (Rejane Luna)
07 Natura Beleza (Rejane Luna / Masé Freire)
08 Quero Muito (Rejane Luna / Rita Alves da Silva)
09 Flor de Açucena (Galvão Filho / JB Campanholi)
10 No Roçado do Meu Coração (Waldir Luzz de Natal), com Waldir Luzz
11 Ser Feliz (Rejane Luna)

Apaixonada por Música Popular Brasileira de qualidade,a cantora e compositora potiguar Rejane Luna é facilmente comparada às grandes divas da MPB por interpretar com alma, coração e timbre bem peculiar, misturando por vezes a delicadeza de sua voz a sons guturais inesperados. Vencedora do Prêmio Hangar de Música nas categorias de melhor intérprete e de melhor música com a canção 'Sabe-se Lá', uma parceria sua com a poetisa portuguesa Rita Alves da Silva, que faz parte da coletânea 'Esquina Brasil'. Rejane Luna iniciou sua carreira profissional em 1998 e no mesmo ano, foi uma das artistas convidadas do I Festival Internacional de Música de Natal - RN. Fez shows no Rio de Janeiro, no projeto Lonas Culturais, abrindo o show de Geraldo Azevedo; em São Paulo, no palco do Fórum Cultural Mundial no Centro de Convenções do Anhembi; em Natal, no projeto Seis e Meia, abrindo o show de Guilherme Arantes e em Recife, no Circuito Cultural do Banco do Brasil e no Projeto MPB Petrobrás, abrindo o show de Emílio Santiago, quando foi ovacionada pelo público presente, mostrando toda a sua versatilidade tocando saxofone e violão, tirando deste último sons percursivos. Rejane Luna não fez sucesso só no Brasil. Fez duas temporadas de shows em Portugal e recebeu destaque da imprensa Portuguesa: 'A cantora brasileira Rejane Luna cantou e encantou o público presente em Arcos de Valdevez de viola em riste', diz o Jornal Correio da Manhã; o jornal Euronotícias deu a Rejane Luna destaque de página inteira: 'A lua, a voz e o violão', chamada da matéria que encerra dizendo: 'Rejane Luna está entre nós para uma série de espetáculos, onde a sua voz e o violão tem todo o protagonismo'. No retorno ao Brasil, ela trouxe na bagagem, além da certeza de mais uma etapa vencida, mais conhecimento e experiência daquela que foi a sua segunda investida ao mercado europeu. Nos seus shows Rejane interpreta além de canções de sua autoria como 'Sabe-se lá' e o sambinha 'Sou Brasileira', canções consagradas como o 'Negro Gato' de Getúlio Cortez numa interpretação inconfundível.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Ana Mascarenhas - Paradouro (2002)


01- Meu dia
02- Marés, com Maria Conceição
03- Paradouro
04- Aguaceiro
05- Traço
06- Atalho
07- Ciúme
08- Rara poesia
09- Lampejos
10- Enredo
11- Improviso
12- Samba sem rumo

Composições de Ana Mascarenhas
 
É no palco do Sete de Abril que Ana Mascarenhas lança hoje, às 20h, seu primeiro cedê, Paradouro. Não é por acaso que o dia dos namorados foi a data escolhida para o show. Com uma verve extremamente romântica o trabalho da cantora e compositora pelotense tem tudo para embalar os sonhos dos corações apaixonados.
O trabalho independente começou a ser gravado em julho de 2002, no estúdio Luvi e está nas lojas desde o mês passado. Das doze composições de Paradouro apenas duas são em parceria, Aguaceiro, com Toronto de Campos, e Samba sem rumo, com Marco Fragoso.
Todas as composições são novas, com exceção de Aguaceiro, feita nos anos 80, quando Ana se iniciava na carreira artística. Depois de um período de ostracismo nos anos 90, com a parceria e o apoio do amigo e violonista Egbert Parada, que ajudou na direção musical, inscreveu-se na mostra de música promovida pela DJ Helô, em 2001, com Marés, que também está no disco. Resultado: não parou mais.
Paradouro, muito bem produzido e com um belo layout, tem um pouco de tudo, mas é pura MPB, do romântico ao baião. No trabalho fonográfico, a voz doce de Ana conta o apoio de um excelente time de músicos que atuam em Pelotas.
Integram o cast Fabrício Moura (violão e cavaquinho), Miguel Tejera (baixo), Sulivan Mello (guitarra), Gil Soares (flauta), Jucá de Leon e Ênio Sieburger (percussão), Nataniel Mello (bateria). Paradouro tem ainda a participação especialíssima da cantora Maria Conceição, na canção Marés.
Para ser viabilizado o cedê teve o patrocínio de Tecon Rio Grande, Sesi Lazer, Iterra, Farmácia Princesa, Studio CD's, Laboratório Leivas, OfficeTur Turismo e Transportes Santa Maria.
SHOWS - No Teatro Sete de Abril, Ana estará acompanhada pelos mesmos instrumentistas do cedê, além de Maria Conceição e de Miguel Tejera no baixo.



A doçura da voz da cantora e compositora Ana Mascarenhas, acompanhada da competência profissional de Egbert Parada, é o que o Solo às Terças do mês de agosto traz para seu público. Autora de canções que traduzem em versos o cotidiano, depois de uma temporada afastada da música, Ana retornou a divulgação de seu trabalho no ano de 1999.
Ao longo de sua carreira, compôs e gravou dois discos independentes, Paradouro e Depois de Julho, e esteve se apresentando em diversos locais do Rio Grande do Sul, como Foyer do Theatro São Pedro e Fórum Social Mundial. A dedicação que Ana dispõe para sua carreira é o que destaca seu profissionalismo e amor pelo trabalho, seu esforço não se restringe apenas em compor, ensaiar e gravar, mas também em ir além, conquistar novos parceiros e sempre buscar diferentes sonoridades.
Egbert Parada é arranjador e diretor musical, e já trabalha há longa data com a cantora.

Autora de versos suaves, cotidianos, brinda a voz com naturalidade e total possibilidade de cantar o que sente e compõe. Seus versos renderam-lhe a gravação de dois discos independentes e apresentações em inúmeros locais. Com convicção Ana Mascarenhas permeia as inúmeras barreiras de viver da arte em tempos de globalização, pirataria e mercado musical independente incerto. Com composições e criações suficientes para o registro do terceiro trabalho, Ana vê na voz de outras intérpretes suas criações ainda inéditas em sua voz, como Mãe das Águas arranjada por Cardo Peixoto e gravada por Giamarê. Iniciou sua trajetória musical na década de 80 em Pelotas/RS. A ausência, por dez anos, dos palcos e da composição não foi suficiente para por fim ao talento e a vontade de voltar. O incentivo do músico Egbert Parada, arranjador e diretor musical de seu trabalho até hoje, fez romper o silêncio e num verdadeiro “casamento musical”, a canção Marés foi levada à público no final de 1999 na Mostra de Música de Bar de Pelotas. As composições ficaram mais freqüentes e a seleção para o Projeto 277, da Coordenadoria de Artes Cênicas e Música da Secretaria Municipal de Cultura de Pelotas – SECULT foi um processo natural. Em 17 de dezembro de 2001, data do show no Projeto começou o trabalho em Paradouro, que virou disco. O trabalho de composição continuou sendo construído de forma sólida e madura, além de novas parcerias musicais, fizeram o segundo disco Depois de Julho vir à cena um ano depois do primeiro. Neste ano de 2009 prepara-se para gravar Flor Palavra (terceiro disco) que acontecerá firmando de vez o compromisso da autora, uma década após sua retomada, compor e cantar suas impressões do amor e do dia-a-dia. E para encerrar! “... te ofereço não só crisântemos azuis, te ofereço flores do campo, margaridas, girassóis, rosas brancas e amarelas, lírios da paz e mais todas as flores que meus braços sejam capazes de carregar...” (trecho do poema Crisântemos Azuis e Fim, de Ana Mascarenhas)

Rosa Reis - Brincos (2009)


01 Emaranhado - Levanta que o Boi Chegou
02 Boi de Haxixe - Esqueça
03 Tempo Certo
04 Na Aldeia - Papai me Chama
05 Ponteira
06 Cajapió - Canto da Ema - Pisa na Fulô
07 Rosalinda - Parangolé
08 Deusa da Gandaia
09 Alvorada - Alvoradinha
10 Gabriela
11 Lenções de Areia
12 Três Potes

Depois de cinco anos sem lançar um disco, Rosa Reis lança com CD Brincos, que traz joias de João do Vale, Chico Maranhão, Josias Sobrinho, Ubiratan Sousa e Sérgio Habibe. Um disco com DNA maranhense. Assim é Brincos, o mais novo trabalho da cantora Rosa Reis. No CD, ela traz de volta sucessos da música local, que revelaram o talento de compositores maranhenses para o Brasil, como Gabriela, um frevo do cantor e compositor Chico Maranhão [a música foi cantada pelo grupo MPB4, no III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record em 1967, ficando em 5º lugar na classificação geral]; Ponteira de Sérgio Habibe; Tempo Certo, de Ubiratan Sousa [música finalista no Festival dos Festivais da Rede Globo, em 1985, que ficou em 4º lugar]; Canto da Ema e Pisa na Fulô, de João do Vale, Três Potes, de Josias Sobrinho [que fez parte da trilha sonora do espetáculo teatral Aves de Arribação de Aldo Leite], além de músicas de domínio popular do cancioneiro da Festa do Divino do Maranhão. Este brinco musical terá tratamento precioso em seu lançamento, que ocorrerá em três shows homônimos: o primeiro, na próxima sexta-feira, a partir das 21h, na Praça Nauro Machado, na Praia Grande [em pleno Centro Histórico de São Luís]; o segundo, no sábado [26], na Concha Acústica em São Jose de Ribamar e o terceiro em dois de outubro, na Praça da Matriz, na cidade histórica de Alcântara. O último trabalho de Rosa Reis foi Alecrim Cheiroso, gravado e lançado em 2004, simultaneamente com os discos Divino Cacuriá, do Cacuriá de Dona Teté e Shopping Brazil, do compositor César Teixeira em um grande show no Ceprama [Centro de Produção de Arte do Maranhão]. Com 20 anos de estrada, Rosa Reis afirma que Brincos marca um momento muito especial de carreira. Esta é a primeira vez que ela tem um trabalho patrocinado pela Funarte. “Brincos foi selecionado por meio do Projeto Pixinguinha 2008, que contempla desde a produção do CD do artista, até a divulgação, passando pelo lançamento da obra.

Raquel Becker - O Melhor Lugar (2007)


01. Calma
02. Se Toca
03. Vou Livre
04. Ces't la Vie
05. Ponto Final
06. Antes e Depois
07. Fácil de Entender
08. Eu e Você
09. Chuva de Verão
10. Flores de Maio
11. Raio de Luar
12. Sentidos